De acordo com dados levantados pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite (Conseleite), houve uma média de crescimento de 15,59% no valor do leite em 2018. Essa é a maior variação percentual anual desde 2006.
Por outro lado, ao levar em consideração a inflação, a valorização real em 2018, relacionado a 2017, é de 11,42%, o que soma, em média, um total ao ano de R$ 1,1012 por litro de leite, abaixo dos índices corrigidos de 2016, que eram de R$ 1,1058, e de 2013, quando o valor estava em R$ 1,1258.
Segundo Eduardo Finamore, professor da UPF, 2018 teve mais êxito do que 2017, tanto para as indústrias como para os produtores. Confiante, ele afirma que 2019 será de altas e novas recuperações, pois o mercado aponta que o ano terá preços mais atrativos, o que deve acontecer logo nos primeiros meses.
Conseleite previu queda na produtividade em relação ao clima
De acordo com a previsão da Conseleite, haveria queda na produção no final de 2018 por conta do clima, o que fortalece a projeção de aumento nos valores para os meses seguintes.
Os resultados do mês de dezembro influenciam de forma direta o desempenho do mercado do leite UHT e do leite em pó, dois itens que puxam essa mistura no Rio Grande do Sul. O UHT teve um acumulo de alta de 7,49% e o leite em pó 6,25%, isso em dezembro de 2018, confirma Finamore.
Ao comparar o mês de dezembro do ano de 2018 com o mesmo mês em 2017, é possível perceber que o leite UHT ficou quase que no mesmo estágio (+0,61%), já o leite em pó teve crescimento de 20,75%.
O presidente da Conseleite, Pedrinho Signori, diz que o aumento nos números mostra muito pouco do real em relação aos campos, cenário onde os produtores se deparam com aumento de custos. Ele ainda traz à memória o recente compromisso fechado pela ministra da Agricultura com o setor, com o objetivo de rever a inserção de lácteos do Mercosul no Brasil. Isso traz para o país melhores expectativas para tais atividades.
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o ajuste de câmbio garante valores mais estáveis dos inputs, o que contribui para uma produtividade mais lucrativa, tanto em Minas Gerais quanto no Rio Grande do Sul. Darlan sugere que o norte a seguir para obter uma maior estabilidade do mercado é estimular as exportações. Ele afirma que existem clientes relevantes a se conquistar para manter o equilíbrio do setor.
Atualmente, com o aumento da competitividade no mercado, é de suma importância que os donos de indústrias fiquem atentos em relação ao processo de produtividade de seu negócio. Ter uma gestão de produção eficaz é o sonho de todo gestor, mas, para que isso seja possível, é necessário investir em um sistema de gestão capaz de atender todas as necessidades do seu empreendimento.
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