Você já ouviu falar em reengenharia, ou, na nomenclatura mais técnica, Business Process Reengineering, o BPR (Reengenharia de Processos Corporativos)? Trata-se de um conceito que existe há mais de 25 anos e que já foi adotado por algumas empresas ao longo desse tempo.
Porém, certas especificidades fizeram com que seu sucesso não fosse muito grande, principalmente quando o ERP (Enterprise Resource Planning, ou planejamento de recursos empresariais) começou a conquistar mais espaço no mercado.
Entenda o que é a reengenharia e como ela está intrinsecamente ligada aos ERPs, ainda que de uma maneira diferente da que foi inicialmente planejada.
O que é reengenharia de processos corporativos?
É um conceito desenvolvido no ano de 1993, por Michael Hammer e James Champy, que visava rever e redesenhar a maneira com a qual os processos eram realizados nas empresas em relação à velocidade, qualidade, serviço e custo.
Na época em que foi lançada, a ideia foi muito bem recebida nos Estados Unidos, inclusive despontando como uma alternativa ao já reconhecido movimento de qualidade japonês, o que fez com que o BPR ganhasse um bom espaço.
Para que as empresas pudessem ser mais organizadas, eficientes, produtivas e econômicas, Hammer e Champy propuseram cinco regras essenciais, que são as seguintes:
Definir a estratégia antes que ela seja redesenhada;
Otimizar o uso da Tecnologia da Informação;
Usar o processo primário como base;
Compatibilidade dos modelos de governança e estrutura em relação ao processo que será redesenhado;
Administração e equipe de funcionários também devem fazer parte da mudança.
Além desses cinco princípios básicos, também foi sugerido pelos criadores do sistema que fosse realizado um benchmarking antes de adotar o BPR, de modo a saber se ele realmente seria benéfico ou não para cada caso em sua especificidade.
Porém, com o passar do tempo, ficou evidente que a aplicação do BPR era muito complicada, já que até mesmo a compreensão de como ele funcionava era um pouco confusa. Os administradores não compraram a ideia, cuja implantação também não foi a ideal, e isso fez com que ele começasse a perder força no mercado.
Qual é a relação do BPR com o ERP?
Em contrapartida à complicação que o BPR mostrou ser, o ERP começava a se tornar mais conhecido e utilizado, já que as boas práticas de gestão de processos já vinham em conjunto com sua adoção. Ou seja, um grande esforço e tempo que seriam investidos no BPR já estavam prontos na adoção do ERP como solução.
As vantagens do ERP (sistema integrado de gestão) para a sua empresa podem deixar evidente que a melhor opção foi contar com esse sistema em detrimento da reengenharia. Esta alternativa até tinha um bom objetivo, mas não contou com a melhor das aplicações, o que fez com que caísse em desuso.
Hoje em dia, quando se fala sobre ERP, fábricas inteligentes e a Indústria 4.0, é possível notar que todas as ideias são correlatas, o que comprova o sucesso de sua adoção por parte do mercado.
A adoção do sistema de gestão ERP pode ser realizada por empresas de todos os portes e segmentos, já que ele é acessível e extremamente funcional. Todos esses aspectos facilitadores fazem com que o ERP torne-se um verdadeiro auxiliador da vida corporativa.
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