O Plano Safra 2020/2021 foi lançado nesta quarta-feira (17.06) no Palácio do Planalto, e terá vigência de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2021. O Plano destinará R$ 225,59 bilhões para produtores rurais. Recursos vão garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país durante e após a pandemia do novo Coronavírus. Os recursos destinados aos investimentos cresceram em média 29%.
O montante a ser disponibilizado será 5,9% maior, ou 12,93 bilhões superior ao último, de R$ 222,74 bilhões. Já as taxas de juros cairam entre um e dois pontos percentuais em média, a depender da finalidade do dinheiro e do porte do produtor. Quanto a distribuição do crédito por porte de produtor, os médios e pequenos produtores receberão o maior volume de acréscimo. A nova política de bioinsumos do Ministério também contará com aporte específico no Plano Safra.
De acordo com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, entre o volume total de recursos, R$ 179,38 bilhões devem ser destinados para operações de custeio e comercialização e outros R$ 56,29 bilhões para investimento. Sendo assim, operações de custeio e comercialização contarão com 5,9% a mais em recursos e as de investimento terão reforço de 5,4%,na comparação com o ofertado na safra anterior. Já para o seguro rural, a subvenção do governo deve ser 30% maior, passando de R$ 1 bilhão na safra 2019/20 para R$ 1,3 bilhão no próximo ciclo.
Os pequenos produtores rurais terão R$ 33 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 2,75% e 4% ao ano, para custeio e comercialização.
Para os médios produtores rurais, serão destinados R$ 33,1 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxas de juros de 5% ao ano (custeio e comercialização). Para os grandes produtores, a taxa de juros será de 6% ao ano.
Entre os recursos disponibilizados para investimento, os programas Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra) e o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro) ganharam prioridade na divisão da verba.
Fonte: Agrolink