eSocial Simplificado: o que muda?

eSocial Simplificado: o que muda?

Tire todas as suas dúvidas sobre o eSocial simplificado neste post!

Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas – ou, como é bem conhecido: eSocial. Começou a ser implementado a partir de 2018 e, desde então, garantiu a facilitação na prestação de informações destinadas ao cumprimento de obrigações fiscais ao Governo Federal.

O sistema digitalizou todo o processo, diminuindo o risco de erro humano e aumentando a produtividade. De maneira geral, o eSocial vai unificar as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, reduzindo de maneira considerável o esforço burocrático exigido pelos profissionais de RH ou profissionais autônomos.

Alguns anos se passaram e o eSocial evoluiu mais uma vez, tornando-se ainda mais simples. Já ouviu falar do eSocial Simplificado?

eSocial Simplificado: o que é?

No final de 2020, o Governo Federal anunciou a chegada da nova “era” do eSocial, muito mais moderna para facilitar outras etapas do processo de envio de informações. O nome fez jus à promessa: eSocial Simplificado.

Já previsto na Lei nº 13.874/19, o novo sistema foi oficializado no dia 23/10/2020, com a criação das Portarias Conjuntas RFB/SEPRT nº 76 e 77. Sua criação foi feita em parceria com empresas e entidades representativas de diferentes categorias profissionais, tais como: Sebrae, Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e mais.

O que muda com a simplificação do eSocial?

A mudança segue a mesma premissa anterior, focando a desburocratização, agilidade e transparência de informações. Com isso, apresenta 6 atualizações:

  1. Redução do número de eventos;
  2. Expressiva redução do número de campos do leiaute, inclusive pela exclusão de informações cadastrais ou constantes em outras bases de dados (ex: FAP);
  3. Ampla flexibilização das regras de impedimento para o recebimento de informações (ex: alteração das regras de fechamento da folha de pagamento – pendências geram alertas e não erros);
  4. Facilitação na prestação de informações destinadas ao cumprimento de obrigações fiscais, previdenciárias e depósitos de FGTS;
  5. Utilização de CPF como identificação única do trabalhador (exclusão dos campos onde era exigido o NIS);
  6. Simplificação na forma de declaração de remunerações e pagamentos.

Eventos incluídos e removidos na nova versão

Com a atualização, diversos eventos foram dispensados do Sistema. São eles:

  • S-1030 – Tabela de Cargos/Empregos Públicos;
  • S-1035 – Tabela de Carreiras Públicas;
  • S-1040 – Tabela de Funções/Cargos em Comissão;
  • S-1050 – Tabela de Horários/Turnos de Trabalho;
  • S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho;
  • S-1080 – Tabela de Operadores Portuários;
  • S-1250 – Aquisição de Produção Rural;
  • S-1295 – Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência;
  • S-1300 – Contribuição Sindical Patronal;
  • S-2221 – Exame Toxicológico do Motorista Profissional;
  • S-2245 – Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras Anotações;
  • S-2250 – Aviso Prévio;
  • S-2260 – Convocação para Trabalho Intermitente.

Prazos para a adequação obrigatória ao eSocial Simplificado

A adequação ao novo sistema será feita de forma gradual, seguindo 3 etapas, já iniciadas no final do primeiro semestre de 2021. São elas:

  • Maio de 2021: eventos de folha de pagamento do grupo 3 – optantes pelo Simples Nacional, empregador pessoa física (exceto doméstico), produtor rural PF e entidades sem fins lucrativos;
  • Junho de 2021: eventos de Saúde e Segurança do Trabalhador do grupo 1 (grandes empresas);
  • Julho de 2021: início do envio dos eventos de Tabela, exceto leiaute S-1010 (Obrigatoriedade em 04/22) pelos órgãos públicos.

É importante lembrar, porém, que a versão do novo leiaute eSocial Simplificado (chamada de v.S-1.0) já estará disponível antecipadamente, sem exigir cadastro prévio, para ser utilizado por todas as empresas e empregadores pessoas físicas ou autônomos. Dessa forma, é possível testar a plataforma antes mesmo do prazo definido e enviar eventos ao eSocial utilizando a versão do atual leiaute (v.2.5) ou a do eSocial Simplificado (S-1.0). O período de convivência entre ambas as versões será de 10/05/2021 a 09/03/2022.

Nota Orientativa S-1.0 – 01/21 esclarece as regras de convivência entre as versões 2.5 e S-1.0, bem como a nova data do período de convivência: 10/05/2021 a 09/03/2022.

Fonte: https://www.gov.br/

Mapa renova autorização que facilita venda de leite por pequenos laticínios

Mapa renova autorização que facilita venda de leite por pequenos laticínios

Uma autorização que beneficia pequenas indústrias de leite com dificuldades de vender sua produção por causa da pandemia do coronavírus foi renovada pelo  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Publicada em um ofício circular na segunda (12), a decisão permite novamente que laticínios com o Selo de Inspeção Federal (SIF) possam comprar leite a granel cru (spot) de pequenas indústrias com selos de inspeção estaduais ou municipais (serviço de inspeção diverso).

A solicitação foi encaminhada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras entidades do setor que integram a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados.

Segundo o assessor técnico da CNA, Guilherme Souza Dias, a medida inicial tinha validade até o final de 2020. Com o encerramento do prazo, foi necessário acionar o MAPA para a renovação da autorização, agora prorrogada até 31/12/2021.

“A medida teve grande impacto, especialmente para os pequenos laticínios, durante os primeiros períodos de pandemia, pois garantiu o escoamento e, consequentemente, o abastecimento da população. Em 2021, os benefícios não serão diferentes”, disse ele.

Os estabelecimentos sob a responsabilidade do SIF devem manter registros auditáveis do recebimento para garantir a rastreabilidade da matéria-prima, bem como permitir que sejam constatadas conformidades com os padrões legais vigentes, como diz o ofício.

Veja o documento aqui.

 

Fonte: As informações são da CNA, adaptadas pela equipe MilkPoint.

 

CNA diz que produtor de leite deve ter cautela e planejamento em 2021

CNA diz que produtor de leite deve ter cautela e planejamento em 2021

Não foi um começo de ano com muitas mudanças, as despesas com a produção de leite permaneceram em alta e os valores pagos pelo leite ao produtor tiveram desvalorização nesse primeiro bimestre de 2021.

A previsão é que seja um ano de dificuldade de controle dos custos de produção, o que pede cautela e planejamento por parte do produtor. 

As informações foram passadas através do boletim “Ativos da Pecuária de Leite do Projeto Campo Futuro”, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com a publicação, a pressão sobre os custos é consequência dos atuais preços dos grãos. Ao considerar os valores de custo sob o ponto de vista dos resultados da “Média Brasil” (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo), os desembolsos com a alimentação concentrada (milho e farelo de soja) subiram 6,23% nos dois primeiros meses de 2021, segundo dados do Projeto Campo Futuro.

 

 

No mesmo período, a receita por litro de leite comercializado registrou diminuição de 4,3%, também com base na “Média Brasil”. Nesse contexto, o ano inicia com mais pressão sobre o poder de compra do produtor de leite, que ao longo de 2020 viu o custo com concentrado na atividade disparar.

O documento destaca ainda que o restante do ano de 2021 deve permanecer com os custos de produção elevados para o produtor de leite. Fatores como câmbio, exportações dos grãos e incertezas climáticas para a segunda safra de milho devem ditar os mercados dos principais insumos nos próximos meses.

A CNA, diante dessas previsões, orienta os produtores a fazer o acompanhamento sistemático dos mercados e, principalmente, o uso eficaz de ferramentas de gestão dos custos de produção.

Clique aqui para ler o boletim completo.

 

Fonte: As informações são da Assessoria de Comunicação CNA, adaptadas pela equipe MilkPoint.

Boletim CILeite: Preços dos lácteos registram elevação mesmo com demanda mais fraca

Boletim CILeite: Preços dos lácteos registram elevação mesmo com demanda mais fraca

Segundo boletim divulgado pela CILeite em parceria com a Embrapa, o  mês de março foi de elevação de preços para os lácteos no mercado atacadista. A alta no preço internacional, somada à desvalorização cambial, menor importação e início da entressafra no Brasil sustentaram este movimento. No entanto, o momento é delicado devido à demanda, que sofre com perda de renda, alto desemprego e redução no poder de compra pela alta generalizada dos preços. De todo modo, essa elevação no mercado spot e no atacado para o leite UHT e o leite em pó, foi importante para alguma recuperação de margem no setor. Isso abre espaço para alta também ao produtor, bastante prejudicado pelo aumento do custo de produção. Já o mercado de muçarela segue fraco, impactado pelo fechamento do comércio e do foodservice.

 

 

Projeções dos Conseleites divergem sobre a tendência de preços para abril

As indicações dos Conseleites, considerando os preços do leite ao produtor em abril, mostram divergências. Enquanto Minas Gerais e Rio Grande do Sul projetam pequenas quedas de 0,7%, Paraná e Santa Catarina sinalizam alta acima de 2%. Vale lembrar que o preço ao produtor fechou o mês de março cotado a R$1,938/litro, mostrando uma queda de R$0,19/litro entre dezembro de 2020 e março de 2021.

 

Leite ao produtor

Preço de referência projetado (variação sobre o mês anterior) . Leite entregue em março/2021 a ser pago em abril/2021

 

Farelo de soja recua com o avanço da colheita, mas milho continua subindo

O avanço na colheita da soja nas últimas semanas e as indicações de uma boa safra exerceram pressão de baixa nas cotações ao longo de março, com queda de 18% sobre fevereiro. Já no caso do milho, o mercado ainda segue com maior incerteza devido ao atraso no plantio e atenção ao clima para desenvolvimento da safrinha. Os preços continuam subindo mesmo com a colheita da safra de verão. No mercado bovino, tanto a arroba do boi quanto o bezerro seguem em valorização, refletindo a baixa oferta de animais. A desvalorização do real frente ao dólar também tem ajudado nas exportações. Por outro lado, a demanda no mercado brasileiro segue mais fraca e a piora do cenário econômico tem refletido em menores projeções para o crescimento do PIB em 2021.

 

Fontes: CILeite e Embrapa

 

ERP para laticínios

ERP para laticínios

Aprovada a versão 1.5 dos leiautes da EFD-Reinf

Aprovada a versão 1.5 dos leiautes da EFD-Reinf

A Receita Federal do Brasil (RFB), através do Ato Declaratório Executivo COFIS nº 67/2020, publicou o novo layout, definiu o fim da utilização da versão anterior. Assim, o contribuinte deverá observar os prazos abaixo:

  • versão 1.4 – será utilizada até a competência de abril/2021, com entrega da obrigação em maio/2021.
  • versão 1.5 – será utilizada a partir da competência de Maio/2021, com entrega da obrigação em junho/2021.

O Layout 1.5 da EFD-Reinf traz algumas novidades que serão aplicadas a partir da competência de maio de 2021. A principal alteração foi a inclusão do evento R-2055 de Aquisição de Produção Rural. Esse novo evento atualmente é entregue pelo eSocial através do S-1250, mas deixará de ser. Sendo entregue somente via EFD-Reinf.

Resumo dos dados a serem enviados via R-2055:

1️⃣ A aquisição de produção rural será entregue gerando um arquivo por declarante x fornecedor produtor rural. O reflexo disso é que a EFD-Reinf gerará um volume maior de arquivo do que hoje é gerado no eSocial para este evento. Para quem utiliza sistema de envio via webservice isso não gerará nenhum problema, mas para quem faz o envio manualmente via e-CAC será necessário enviar vários R-2055 manualmente.

2️⃣ Outra mudança que se teve é que na EFD-Reinf teremos um novo indicador de aquisição “7 – Aquisição de produção produtor rural pessoa física ou segurado especial para fins de exportação, fora os já existentes no S-1250.

3️⃣ A EFD-Reinf não pedirá informações relacionadas a nota fiscal de aquisição, somente o valor da aquisição e os valores das contribuições. Lembrando que o cálculo das contribuições varia conforme indicador de aquisição informado. Dependendo do código de aquisição poderá não ser calculado o Senar, RAT ou INSS.

4️⃣ Acrescentou dados do R-2055 aos eventos de encerramento e retorno da EFD-Reinf.

5️⃣ No envio do R-2055 o declarante, ou seja, o adquirente poderá ser Pessoa Jurídica ou Pessoa Física.

Fonte: contabilidadenatv

Mudança no Convênio ICMS pode trazer consequências para o setor leiteiro

Mudança no Convênio ICMS pode trazer consequências para o setor leiteiro

Com 23 anos de existência, a importância do Convenio ICMS 100/97 se dá devido ao benefício concedido na redução de base de cálculo do ICMS. Já o Convênio 52/91, também muito importante, concede redução da base de cálculo nas operações com equipamentos industriais e implementos agrícolas desde 1991.

Na última sexta-feira (12/03), a renovação dos benefícios foi discutida em reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os 27 secretários da Fazenda dos estados e do Distrito Federal. A ABRALEITE defendia a prorrogação de ambos os benefícios, da forma em que estavam, até o dia 31 de dezembro de 2023.

Mas, infelizmente, a ABRALEITE lamenta a mudança no benefício do Convênio ICMS 100/97, que teve alteração referente aos Fertilizantes, que mudaram para 1% ao ano (internas e interestaduais) até 4% (2025).

O aumento da carga tributária prejudica muito a atividade de produção agrícola, sobretudo a de leite, e aumenta a inflação no país.

As informações são da ABRALEITE, adaptadas pela Equipe MilkPoint.