por Magistech | out 6, 2020 | Uncategorized
Atualmente, o agronegócio mundial enfrenta um grande desafio: garantir que a produção de alimentos seja capaz de atender à demanda da crescente população.
Para tanto, é preciso ir além e unir agentes de toda a cadeia de valor do agronegócio, a fim de viabilizar que a transformação digital promova a melhoria da eficiência da produção de modo mais sustentável.
Mas preparar-se para essas mudanças não é algo tão simples. O ideal é estudar de uma forma ampla a estratégia da empresa, principalmente, por se tratar de um setor com características tão peculiares.
Acompanhe os tópicos seguintes e veja como implementar a transformação digital no agronegócio!
O que é transformação digital?
A tecnologia ajuda as organizações a aprimorar os seus processos continuamente, bem como promover uma melhor experiência do cliente.
Trazendo para o contexto do agronegócio, a transformação digital consiste na implantação de softwares e equipamentos capazes de otimizar o gerenciamento de uma fazenda, por exemplo. Essa modernização é de grande importância para o setor, pois diversos problemas podem ser não só identificados, como também evitados, por meio da análise dos dados do negócio.
Quais as vantagens da transformação digital no agronegócio?
Redução de custos
Com a transformação digital, os documentos em papel são substituídos por versões digitais. Com isso, os gastos com impressão e armazenamento passam a ser menores. Também é importante destacar que muitas das rotinas burocráticas são automatizadas, mitigando o risco de erros e retrabalhos. O resultado disso é a economia de recursos e insumos usados no agronegócio.
Diminuição de impactos ambientais
Um aspecto importante da transformação digital diz respeito à sustentabilidade. Essa é uma tendência que vai crescer bastante no futuro, uma vez que a consciência ambiental é algo que está se formando em todos os setores corporativos e nos hábitos de consumo da sociedade como um todo.
Melhora na produtividade
Se a transformação digital for aplicada a uma lavoura, por exemplo, o acompanhamento das plantações pode ser feito de forma muito mais otimizada e orientada pelos dados. No tocante a uma criação de gado, a tecnologia pode ser responsável, dentre outras coisas, pela pesagem, o controle de vacinas e as medicações para os animais. Com esse melhor monitoramento, todo o trabalho dos colaboradores passa a ser mais eficiente e produtivo.
Como aplicar a transformação digital no agronegócio?
Desenvolva um plano estratégico
Um plano estratégico é uma ferramenta essencial para que a transformação digital possa, de fato, ser implantada no agronegócio.
Afinal, por exemplo, não basta que o gestor tenha objetivos de modernizar seus processos de plantio e colheita, é preciso saber como transmiti-los e alinhar tais ideais junto aos envolvidos.
Essa formalização serve para organizar as ideias e gerar mais engajamento e comprometimento de todos, desde os envolvidos na tomada de decisão até aqueles que prestam as atividades mais operacionais.
Institua objetivos de médio e longo prazo
Do mesmo modo que o plano serve para direcionar os esforços, é preciso aliar a isso os objetivos estratégicos. Todavia, tais objetivos não se tratam de simples aspirações, mas sim de propósitos factíveis e mensuráveis que viabilizam a criação de metas e o devido monitoramento.
Dessa maneira, é possível aferir o status do negócio e intervir no caso de identificar algum desvio, bem como levantar ofensores que estejam se impondo à lavoura, por exemplo.
Invista em tecnologias de ponta
Nos dias de hoje, muitas empresas apresentam soluções que se mostram plataformas digitais de agricultura de precisão e de gerenciamento agro financeiro, viabilizando que sejam aplicadas técnicas avançadas e mapeamentos, de forma fácil e acessível ao produtor.
Outros recursos enfocam no acompanhamento e no apoio à tomada de decisão na lavoura, proporcionando ao agronegócio nacional o acesso à agricultura da era digital.
Por exemplo, existem ferramentas que geram economia no uso da água e no emprego da energia necessária para a irrigação das plantações, tendo impacto significativo nos gastos e otimizando a utilização dos recursos naturais.
Há também a possibilidade de, por intermédio de sensores instalados em campo, com imagens de satélite e processamento de dados, fornecer recomendações e relatórios ao produtor.
Isso viabiliza que seja promovida a irrigação de acordo com a demanda hídrica real da planta.
Estabeleça uma nova cultura organizacional
É claro que aplicar ferramentas avançadas não garante por si só o retorno do investimento. É preciso que os profissionais sejam capazes de lidar com a tecnologia, sendo eficientes na sua utilização.
Ou seja, o produtor precisa garantir que os envolvidos sejam devidamente treinados para operar os equipamentos e interpretar os dados gerados, alcançando, assim, melhores resultados.
Identifique gargalos no processo atual
Quando os processos são conduzidos de maneira tradicional, muitos gargalos podem surgir, de modo que dificilmente são identificados. Com a transformação digital e o emprego da análise de dados, o agronegócio consegue otimizar bastante os seus processos, bem como ajuda a mitigar falhas de comunicação interna e externa no negócio.
Crie um projeto para cada etapa a ser digitalizada
Até pouco tempo, o agronegócio era um setor pouco digitalizado. Entretanto, com a transformação digital, é feito todo um gerenciamento no tocante a conduzir as etapas de digitalização do negócio da melhor forma possível.
Vale salientar que um negócio digital é algo que vai muito além de uma tecnologia, requer que os colaboradores aprendam novas habilidades, bem como expertise e visão estratégica para obter bons insights baseados em dados. O relacionamento com os fornecedores, clientes e parceiros também se fortalece, contribuindo para consolidar os negócios do setor.
Integre e consolide essas novas tecnologias
Ainda que existam diversas tecnologias disponíveis ao produtor, de nada adianta tanta sofisticação sem integração entre as plataformas.
O ideal é contar com soluções que otimizem o tempo do produtor no sentido de desenvolver o cruzamento de informações. Ou seja, atualmente, com o advento do Big Data, é preciso equilibrar a velocidade de geração de dados e a capacidade de processamento deles.
Como foi possível conferir neste texto, a transformação digital no agronegócio cada vez mais toma conta do ramo. Por tal razão, é indispensável a adequação estratégica a essa mudança para não ficar para trás.
por Magistech | out 5, 2020 | Uncategorized
Foi publicado, no dia 01 de outubro, no Diário Oficial da União a Instrução Normativa nº 55 que altera a IN 76/2018 que trata dos Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A.
A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 55, DE 30 DE SETEMBRO DE 2020 traz algumas alterações, dentre elas:
Art. 3º
II – Conservação e expedição do leite no posto de refrigeração: 5,0 °C (cinco graus Celsius); e
III – conservação do leite na unidade de beneficiamento de leite e derivados antes da pasteurização: 5 °C (cinco graus Celsius).
Parágrafo único. A temperatura de conservação do leite cru refrigerado na unidade de beneficiamento de leite e derivados pode ser de até 7 °C (sete graus Celsius), quando o leite estocado apresentar contagem microbiológica máxima de 300.000 UFC/mL (trezentas mil unidades formadoras de colônia por mililitro) anteriormente ao beneficiamento.” (NR).
Para saber todas alterações que passam a vigorar a partir de 1º de novembro de 2020 acesse aqui a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 55, DE 30 DE SETEMBRO DE 2020 completa.
Fonte: Diário Oficial da União.
Fonte: Milkpoint
por Magistech | out 2, 2020 | Uncategorized
O preço do leite captado em agosto e pago ao produtor em setembro aumentou 9,7% frente ao mês anterior (ou 18 centavos) e chegou a R$ 2,1319/litro na “Média Brasil” líquida, renovando, portanto, o recorde real da série histórica do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Assim, o preço médio deste mês está 51,4% superior ao registrado em setembro do ano passado, em termos reais (dados deflacionados pelo IPCA de agosto/20).
De acordo com pesquisas do Cepea, o preço do leite no campo registra alta acumulada de 56,4% desde o início deste ano. Essa expressiva valorização é explicada pela maior concorrência das indústrias de laticínios pela compra de matéria-prima, já que a produção de leite segue limitada. Mesmo com os preços do leite elevados, a produção tem crescido pouco em relação à demanda e o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L) registrou avanço de 3,9% de julho para agosto.
O aumento das cotações ao produtor entre março e agosto é um fator sazonal, já que a captação de leite é prejudicada pela baixa disponibilidade de pastagens, em decorrência da diminuição das chuvas no Sudeste e no Centro-Oeste. Mas, neste ano, a situação foi agravada.
Do lado da produção, deve-se destacar que as condições climáticas estiveram mais severas em 2020, com destaque para a estiagem no Sul do País, que impactou negativamente sobre a atividade leiteira. Também é preciso dizer que o aumento nos custos de produção em relação ao ano anterior tem dificultado os investimentos na produção. Somado a isso, a atípica queda de preços ao produtor em maio (diante das incertezas no mercado início da pandemia) deixou os pecuaristas mais cautelosos – muitos secaram as vacas ou diminuíram os investimentos. Essas ações no passado dificultaram a retomada do crescimento da produção, já que a atividade leiteira é diária e seu planejamento tem efeitos tanto imediatos quanto nos meses posteriores.
Outro motivo é a redução considerável dos estoques de derivados lácteos. Isso está atrelado à recuperação do consumo, ancorado nos programas de auxílio emergencial. Há também que se destacar que, no primeiro semestre, o volume de importações de lácteos foi enxuto, devido à desvalorização do Real frente a moedas estrangeiras – o que contribuiu para a demanda superar a oferta e para a concorrência acirrada das indústrias de laticínios na compra de matéria-prima.
Expectativa
De acordo com agentes de mercado, o movimento de alta no campo deve perder força nos próximos meses. Isso porque o final da entressafra se aproxima com o início da primavera e com condições climáticas mais favoráveis para a produção leiteira. Além disso, a indústria tem aumentado as importações de lácteos, visando diminuir a disputa pela compra de matéria-prima. Como consequência dessa expectativa de maior disponibilidade de leite e derivados, pesquisas do Cepea mostram que o preço médio do leite spot em Minas Gerais se elevou apenas 0,2% na primeira quinzena de setembro e recuou 5,5% na segunda quinzena do mês, chegando a R$ 2,61/litro.
O acompanhamento diário das negociações de derivados durante a primeira quinzena de setembro também indicou desaceleração dos preços, devido à pressão dos canais de distribuição e ao endurecimento das negociações. Na parcial de setembro (considerando-se preços até o dia 29), as quedas nos valores médios da muçarela e do leite UHT negociados no estado de São Paulo foram de respectivos 1,5% e de 3,3%. Assim, existe uma tendência de estabilidade-queda para o preço do leite captado em setembro e a ser pago em outubro.
Fonte: Milkpoint
por Magistech | set 29, 2020 | Uncategorized
O litro do leite atingiu em agosto o maior preço da série histórica da média Brasil, calculada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O indicador passou de R$ 1,37 para R$ 1,94 por litro, entre janeiro e agosto, e acumulou uma alta de 43,5% em 2020.
De acordo com a pesquisadora do Cepea, Natália Grigol, a alta dos preços está relacionada a um contexto de oferta restrita e demanda firme. “Essa alta de preços em 2020 está relacionada a um contexto de oferta limitada e a uma demanda que seguiu firme por conta do auxílio emergencial. E essa oferta limitada está ligada a questões climáticas que foram mais severas este ano, então intensificaram os efeitos da entressafra. Também temos que lembrar do dólar que está mais valorizado frente ao real, que impediu volumes expressivos de importação no primeiro semestre. Observamos também redução de estoques de derivados lácteos, que está ligada a recuperação do consumo nesse momento da pandemia ancorada a programas de auxílio emergencial”, analisa Grigol.
Apesar da alta no preço, o aumento de custos da produção limitou o ganho de renda do produtor. O índice de custo de produção do leite (ICPLeite/Embrapa) mostrou alta acumulada de 5,59% em 2020 e de 9,60% nos últimos 12 meses. O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Paulo Martins, destaca o aumento de custo da alimentação concentrada. “A gente tem percebido um crescimento do custo de produção continuamente no leite. Um dos pontos principais é a questão da alimentação concentrada, ração, milho e soja ficaram muito caros nos últimos tempos”, afirma.
O Censo Agropecuário do IBGE mostrou uma redução de 12,9% de estabelecimentos com produção de leite entre 2006 e 2017, queda esta de quase 175 mil unidades produtoras. O aumento dos custos de produção e a baixa rentabilidade histórica desestimula o produtor a fazer novos investimentos e reduz a capacidade de retomada da atividade, de acordo com Natália Grigol.
O aumento dos preços ao produtor ainda não foi completamente repassado ao consumidor, pois o leite no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula uma alta de 23% em 2020. Sendo a segunda maior alta no IPCA entre produtos da cesta básica.
A alta dos preços tem incentivado o aumento das importações de leite e derivados. Desde maio, o volume cresceu continuamente mês a mês e atingiu 15,3 mil toneladas em agosto, o maior patamar desde novembro de 2018. De acordo com Geraldo Borges da Associação Brasileira de Produtores de Leite (Abraleite), o movimento é normal e esperado. “Natural pelo preço que o leite atingiu no Brasil, ainda mais o preço spot, leite comprado no mercado pecuário, que haveria tendência de aumento das importações. Já que estava chegando a um preço que viabiliza as importações apesar do dólar alto. Ainda não houve efeito dentro da cadeia. Temos preocupação que o aumento dessas importações possam vir a prejudicar os produtores nacionais, a gente sempre bateu nessa tecla”, pontua.
Tendência
Tendo isso em vista, é importante projetar até que que patamar os preços do leite podem chegar no Brasil. O analista e consultor da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro, acredita em preços firmes no curto prazo. “A gente tem agora para setembro preços firmes do produtor (também para atacado e varejo) e outubro e novembro vai depender do período chuvoso. Região sudeste tem expectativa de atraso das chuvas e pode refletir nas pastagens e atrasar um pouco a retomada mais forte da produção”, projeta.
A pesquisadora Natalia Grigol afirma que a expectativa é positiva e que o clima será o fator preponderante. “Pensando no ano que vem, existe expectativa positiva na atividade por conta dos investimentos que estão represados. O que vai determinar é a questão climática e a disposição do produtor de fazer investimentos. Se produtor fizer investimentos equilibrados, ano que vem pode ter produção e eficiência mais consistente”, estima.
Fonte: Canal Rural
por Magistech | set 28, 2020 | Uncategorized
Uma tecnologia para monitorar as deficiências de alimentação dos animais pode ajudar a reduzir os custos de alimentação de rebanhos no Semiárido brasileiro. Baseado em tecnologia de espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS), a Embrapa desenvolveu, ao longo de 12 anos de pesquisas, o Serviço de Assessoria Nutricional Remota para Pequenos Ruminantes (AssessoNutri) que permite indicações de rações balanceadas, a partir de uma análise das fezes dos animais e alimentos disponíveis, identificando necessidades nutricionais com precisão, de forma mais ágil e com menor custo que análises convencionais.
A partir de 2021, o serviço estará à disposição de pequenos produtores de três regiões atendidas pelo programa AgroNordeste – Médio Canindé (PI), Cariri Paraibano e Sertão dos Inhamuns (CE) – em uma parceria da Embrapa, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e instituições de ensino, pesquisa e extensão nessas regiões, como a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), IFCE – campus Tauá, IFPI – campus Paulistana e Senar, capacitando jovens egressos dessas instituições para que possam operar o serviço.
Os técnicos e produtores contemplados pelo programa terão acesso a essas informações por meio de boletins de orientação nutricional, disponibilizados mensalmente, com recomendações de rações de menor custo a partir das necessidades dos animais.
“Técnicos e produtores irão receber informações com orientação sobre o uso mais racional dos alimentos concentrados, aumentando a eficiência e reduzindo os custos”, comenta Marco Bomfim, pesquisador da área de Nutrição Animal e chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos.
Com a tecnologia, a expectativa é dar respostas mais precisas sobre necessidades nutricionais: a alimentação é o item de maior custo na produção animal, especialmente crítica para rebanhos no Semiárido, onde as condições de clima limitam a disponibilidade de alimentos no pasto para os animais. Com isso, o uso de rações concentradas se torna comum, levando a dependência de insumos externos e aumento dos custos.
Marco Bomfim destaca que, no atual momento, a pressão sobre o custo de produção tem se tornado cada vez maior, dado o aumento da exportação e o câmbio, que tem onerado o preço do milho e do farelo de soja, principais alimentos das rações, mesmo no Semiárido.
“Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 23% no custo da alimentação, sendo que, somente neste ano, esse aumento foi de 18%, sem perspectivas de mudança nesse cenário. Portanto, mais que nunca, lançar mão de alternativas para baratear o custo de alimentação é fundamental”, frisa o pesquisador.
Vantagens da tecnologia
Ao usar tecnologia de infravermelho, o AssessoNutri garante análises mais rápidas e de menor custo que as realizadas com outras metodologias. A análise do Serviço leva certa de 48 horas para ser concluída, com custo de R$ 5,00, enquanto uma análise convencional leva pelo menos 10 dias, com custo de pelo menos R$ 100,00.
O infravermelho também permite que se conheça, com maior precisão, a composição de dietas dos animais e a qualidade nutricional de pastagens e outras fontes alimentares, suprindo uma carência de informação no campo
“A maior parte das recomendações dos especialistas para reduzir o custo da alimentação envolve o conhecimento da qualidade do alimento e da necessidade dos animais para orientar seu uso correto, o que não tem sido feito, tanto pela falta de laboratórios, quanto pelo custo e tempo exigido para análise. Ou seja, na prática essas recomendações não têm sido efetivadas”, afirma Marco Bomfim
Outra vantagem é que a tecnologia tem características ambientalmente corretas, pois a análise das amostras não utiliza produtos químicos. Outras análises comuns em Nutrição Animal, como a de proteínas, geram resíduos poluentes e exigem descarte apropriado, o que não é o caso do NIRS.
Fonte: Canal Rural
por Magistech | set 24, 2020 | Uncategorized
O conceito da agricultura 4.0, ou agricultura digital, segue os passos da indústria 4.0 e veio para facilitar cada vez mais a vida dos produtores rurais, trazendo inovações fundamentais e uma série de novas oportunidades.
O avanço da tecnologia permitiu à agricultura brasileira chegar aos resultados alcançados até aqui. Por meio de tecnologias integradas, como softwares e outros sistemas, a produção agrícola tem muito a ganhar.
O agronegócio é único setor da economia brasileira que conseguiu desempenho positivo no segundo trimestre de 2020 e esta evolução não pode parar.
Com tecnologias que aumentam os índices de produtividade e a eficiência do uso de insumos, a agricultura ganha muito mais força. Entre as tecnologias podemos citar:
- Sensoriamento remoto;
- Soluções analíticas para processar grandes volumes de dados;
- Modelos computacionais de alto desempenho;
- Sistemas de suporte à tomada de decisões;
- Comunicação máquina para máquina;
- Conectividade entre dispositivos móveis;
- Sistema integrado de gestão.
O que é a agricultura 4.0?
Assim como a Indústria 4.0, a quarta revolução da agricultura conta com inovações tecnológicas, que trazem maior agilidade, autonomia, conectividade e integração aos processos produtivos e de gestão.
Com os sistemas adequados, é possível gerar e analisar um volume massivo de dados, facilitando sua rotina e permitindo uma produção em larga escala, com qualidade. Dessa forma, com a incorporação dos meios digitais no dia a dia, o formato de produção se torna consideravelmente mais inteligente.
Quando falamos sobre as tecnologias na agricultura, podemos citar alguns sistemas que auxiliam a visualizar e gerenciar os processos de maneira mais ampla e analítica, como: internet das coisas, inteligência artificial, big data, entre outros. Mas quais são as vantagens?
Benefícios da agricultura 4.0
Um dos grandes diferenciais da agricultura 4.0 é oferecer informações essenciais e precisas ao produtor agrícola, guiando suas decisões com assertividade e confiança.
Dados sobre o solo, as condições meteorológicas e a identificação de pragas de acordo com a localização podem auxiliar na análise preditiva de um futuro próximo na lavoura. E vale lembrar que esses benefícios também se aplicam ao pequeno e médio produtor.
Entre alguns exemplos das vantagens, podemos citar o aumento da produtividade, o monitoramento das operações agrícolas, a redução de desperdícios e a diminuição dos custos. Confira com mais detalhes a seguir.
Aumento da produtividade
Na agricultura 4.0, todas as fases do processo encontram suporte na tecnologia. Isso ocorre independentemente do tamanho da operação, que vai desde a agricultura familiar até as mega produções.
Com a atuação de máquinas automatizadas, é possível produzir mais com menos equipamentos. Com dados gerenciais sendo constantemente coletados e analisados, a eficiência segue um padrão significativamente mais alto.
Monitoramento de operações agrícolas
Mesmo que o produtor esteja distante do local de cultivo, as tecnologias empregadas possibilitam o acompanhamento em tempo real de toda a operação, oferecendo mobilidade e tranquilidade na gestão.
Por meio de sensores, drones e dispositivos de georreferenciamento, é possível tornar contínua a presença do gestor no campo, com cada setor da área de produção sendo monitorado.
Redução de desperdícios e diminuição dos custos
Os softwares integrados tem o importante papel de integrar informações de diferentes departamentos do negócio, a fim de facilitar o acesso aos dados. Dessa forma, o gestor acompanha melhor o dinheiro disponível em caixa e identifica o valor necessário para dar continuidade às operações.
Por consequência, ele pode fazer um diagnóstico mais aprofundado sobre as medidas necessárias para diminuir custos sem afetar a produtividade. A ferramenta também ajuda a identificar os níveis necessários de estoque.
O propósito é evitar uma quantidade excessiva de materiais e trabalhar com o estoque mínimo, a fim de evitar despesas significativas e a perda de oportunidades.
Tecnologias presentes na agricultura 4.0
Drones
Os drones podem ser utilizados para diferentes tarefas, como procurar indícios de pragas e pontos que necessitam de maior irrigação, avaliar a saúde das culturas, detectar ervas daninhas e até checar a qualidade do ar.
Telemetria
A telemetria permite o monitoramento e o controle da produção à distância. Em um sistema de irrigação, por exemplo, a tecnologia aponta a quantidade exata de água necessária, otimizando o processo de maneira inteligente e sustentável.
Todos os dados levantados pelos drones são registrados e adicionados a um banco de informações. Esses dados terão grande utilidade em um futuro próximo, em análises que comparam desempenho e performance em diferentes períodos.
Biotecnologia
A biotecnologia consiste em um recurso tecnológico que visa uma melhor compreensão do desenvolvimento da plantação. É possível fazer tratamento de sementes, modificações e upgrades genéticos, proporcionando um crescimento mais forte e rentável.
Com o cultivo de plantas mais resistentes, é possível criar vegetais que sejam mais resistentes às pragas e às ervas daninhas, dispensando o uso excessivo de defensivos — o que é muito melhor para o consumo.
Análise do clima
Bons resultados na plantação e no cultivo dependem bastante de um clima favorável, que tem impacto em praticamente todas as etapas do processo. Dessa forma, é muito importante contar com dados meteorológicos para fazer o preparo do solo, a adubação, a semeadura, a irrigação e a colheita, tudo no momento correto.
Sistema ERP
Enterprise Resource Planning é um sistema de gestão que permite acesso fácil, integrado e confiável aos dados do negócio. A partir das informações levantadas pelo software, é possível fazer diagnósticos aprofundados. A tecnologia ainda favorece a análise de dados e processos. Com isso, o gestor toma decisões mais precisas, com o objetivo de elevar o crescimento e a rentabilidade da gestão rural.
A agricultura 4.0 pode transformar seu negócio
Ao longo deste conteúdo, falamos sobre o que é a agricultura 4.0, quais são seus benefícios e as tecnologias presentes nessa revolução dos processos agrícolas. Contar com essas inovações pode ser a peça-chave para trilhar um caminho de sucesso.
A Magistech é uma empresa referência em tecnologia e desenvolvimento há mais de 16 anos. Nosso software é composto por módulos totalmente integrados, tornando a gestão do seu negócio muito mais simples e assertiva.