por Magistech | jul 16, 2020 | Uncategorized
A internet está ganhando o campo. É cada vez mais comum o uso de tecnologia para planejamento, execução e gestão de atividades rurais. Porém, começar a investir em um sistema de gestão para agronegócio necessita de algumas avaliações de custos, instalação, atividades, entre outros.
Sistema de gestão para agronegócio
Muitos produtores ainda associam softwares voltados ao agronegócio a ferramentas engessadas, não atendendo às reais necessidades de suas atividades.
Lançado em abril de 2018, o estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Visão 2030 o Futuro da Agricultura Brasileira, mostra que a tecnologia é responsável por 59% do crescimento do valor bruto da produção, enquanto terra e trabalho explicam 25% e 16% respectivamente, do crescimento da produção.
Com esses dados, podemos observar que para realizar a gestão operacional, tática e ainda estratégica, apenas planilhas simples não são capazes de suprir toda necessidade de um grande negócio, especialmente quando se trata do futuro do agronegócio.
Estudos apontam que 88% das planilhas apresentam erros. Mesmo sendo ótimas ferramentas para análises simples e rápidas, possuem suas limitações e não trazem dados de alta relevância para o seu negócio.
Por que investir em um sistema integrado de gestão?
Antes mesmo de começar a avaliar sobre o investimento em um sistema de gestão agrícola, você precisa entender como funciona a gestão organizacional da sua fazenda e quais processos precisam ser geridos de forma simples e eficaz.
O primeiro passo é se reunir com seus sócios e gestores para definir pontos de melhoria na gestão.
Após identificar as dificuldades do seu negócio, você passará para o próximo passo: avaliar o que um sistema de gestão para o agronegócio possui, que poderá ajudá-lo a enfrentar esses gargalos.
O que avaliar?
Para ter sucesso na decisão, é fundamental ficar atento às características oferecidas pelo fornecedor, mas também conhecer as suas próprias necessidades.
Um sistema de gestão agrícola impacta diretamente no funcionamento das atividades de escritório e operacionais do campo. Sendo assim, é importante que a ferramenta seja fácil de usar, amigável e realmente útil.
Um sistema voltado para o agronegócio só faz sentido se ela estiver alinhada às necessidades do produtor. Por isso, antes de fazer o investimento, vale a pena estudar a fundo as rotinas do negócio.
É importante identificar quais:
- Processos manuais que poderiam ser eliminados;
- Tarefas que poderiam ter um tempo de execução menor;
- Processos que poderiam ser padronizados;
- Quais informações são essenciais.
Dessa maneira, você consegue adequar um sistema de gestão para o agronegócio à sua realidade.
Adotar um sistema de gestão implica em mudanças que transformam significativamente todo o trabalho realizado na propriedade rural. De modo mais ou menos intenso, toda a equipe irá se envolver de alguma forma na utilização do software.
Quanto mais fácil e personalizada para sua realidade, maior será o aproveitamento que se pode ter dela.
Experiência em agronegócio
O produtor deve buscar um fornecedor que ofereça um bom serviço de suporte, capaz de sanar as dúvidas e solucionar os problemas operacionais que podem surgir.
Lembre-se: o sistema deve acompanhar o crescimento da fazenda.
Também é indicado que o portfólio da empresa que oferece o serviço seja voltado às especificações do agronegócio, além de conhecer as particularidades do cliente.
Para concluirmos, não se esqueça do quanto é importante investir em um sistema integrado de gestão para o agronegócio que seja capaz de deixar a administração da fazenda bem mais simples, permitindo tomadas de decisão mais rápidas e eficazes!
por Magistech | jul 15, 2020 | Uncategorized
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está lançando neste mês o projeto Monitor do Seguro Rural, que compreenderá um conjunto de ações permanentes com o objetivo de avaliar os produtos e serviços ofertados pelas seguradoras e continuamente propor melhorias. Esse trabalho será coordenado pelo Departamento de Gestão de Riscos do Mapa e terá a participação e o apoio das entidades representativas dos produtores rurais e de suas cooperativas, revendas de insumos, companhias seguradoras, resseguradoras, corretores, peritos e instituições financeiras.
Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, César Halum, uma vez consolidada a importância dos aportes orçamentários, torna-se necessário avaliar a qualidade dos produtos e serviços ofertados pelas seguradoras que operacionalizam o Programa. “Ou seja, é preciso focar na questão qualitativa e com isso desenvolver ainda mais esse importante instrumento. Vamos interiorizar o seguro rural e fazer chegar a informação aos produtores”, finaliza.
O seguro rural apresentou nos últimos anos uma significativa evolução no país. O valor total segurado, por exemplo, saltou de 127 milhões em 2005 para 20 bilhões em 2019. Para impulsionar esse instrumento, foi imprescindível o apoio estatal por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que apoiou o produtor na aquisição das apólices durante esse período.
Para o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola, agora é chegado o momento de os produtores conhecerem melhor as possibilidades e limitações do seguro rural para construir soluções que atendam suas necessidades. “Está previsto um cronograma de eventos a partir de julho, por vídeo conferência, com a finalidade de identificar os principais problemas relacionados aos produtos de seguro para as culturas de grãos, frutas, olerícolas, pecuária, florestas, aquícola, café e outras culturas. São mais de 60 atividades que passarão pelo crivo dos produtores até 2022”, explica.
Como é feita a contratação?
O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 14 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR.
A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa. Para os grãos em geral, o percentual de subvenção ao prêmio pode variar entre 20% e 40%, a depender da cultura e tipo de cobertura contratada. No caso das frutas, olerícolas, cana-de-açúcar e demais modalidades (florestas, pecuário e aquícola) o percentual de subvenção ao prêmio será fixo em 40%.
Para mais informações sobre o PSR, faça o download do aplicativo. Basta acessar para Android e para IOS.
Fonte: Mapa
por Magistech | jul 15, 2020 | Uncategorized
A Receita Federal informa a prorrogação do prazo para entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), referente ao exercício de 2020, para o último dia útil do mês de setembro deste ano. A medida está prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.965, de 13 de julho de 2020, publicada no Diário Oficial da União de hoje (15/7).
Em condições normais, a apresentação da ECF deve ser transmitida até o último dia útil do mês de julho de cada ano. Entretanto, em decorrência da pandemia da Covid-19, foram adotadas restrições de circulação de pessoas que resultaram não apenas em restrições para o regular exercício da atividade econômica, mas também, restrições ao exercício de várias atividades profissionais, inclusive a dos profissionais contábeis responsáveis pela elaboração das escriturações societárias e fiscais das pessoas jurídicas.
Portanto, diante da situação de excepcionalidade que ora se configura, e considerando que para a escrituração da ECF se faz necessária a prévia escrituração da Escrituração Contábil Digital (ECD), a qual teve seu prazo de transmissão prorrogado, em caráter excepcional, até o último dia útil do mês de julho de 2020, conforme disposto na IN RFB nº 1.950, de 12 de maio de 2020, a apresentação da Escrituração Contábil Fiscal, referente ao exercício de 2020, foi prorrogada para até o último dia útil do mês de setembro de 2020.
Fonte: Receita Federal
por Magistech | jul 14, 2020 | Uncategorized
O ERP é uma solução corporativa de software que tem se tornado cada dia mais essencial para o sucesso de qualquer empresa. Sua correta aplicação não só facilita a gestão de todos os processos, mas gera informações valiosas para a tomada de decisão, em nível estratégico.
A visão organizada — que pode ser definida como a habilidade de compreender a empresa como um organismo ou sistema, entendendo as implicações entre as diversas nuances de seu funcionamento e que é um requisito cada vez maior aos gestores — é muito favorecida com um ERP, dado que ele proporciona integração à gestão comercial.
O que é um ERP?
O termo ERP vem do inglês, como sigla da expressão “Enterprise Resource Planning” que significa “Planejamento dos Recursos da Empresa”. É uma suíte de aplicações que abrange todas as áreas envolvidas, entre as quais estão inclusas:
- Área de venda
- Controle de estoque
- Emissão de notas fiscais
- Geração de obrigações e contas a receber
- Dados estratégicos de vendas
- Marketing
- Planejamento financeiro
Ter um ERP auxiliando na gestão do negócio é um requisito mínimo para uma empresa estar apta a competir no mercado, tendo em vista que o controle manual de todas as áreas de um empreendimento é praticamente inviável na dinâmica da economia atual.
Quais os benefícios de um ERP?
Há inúmeros benefícios oriundos do uso de um sistema ERP, que agregam maior valor ao empreendimento. Seguem alguns dos principais:
1 – Integração na cadeia de atividades
Gestores têm informação em tempo real sobre o estoque e vendas, favorecendo o acompanhamento dos resultados. A emissão de um pedido em campo gera uma reação em cadeia:
- Dispara o processo de separação do produto
- Ativa a logística de entrega
- Gera uma saída no estoque
- Alimenta o sistema de faturamento de contas a receber
À medida que o estoque registra volumes de saída, a estrutura fabril trabalha para manter a produção conforme a demanda.
2 – Decisões estratégicas de gestão
No processo decisório, o sistema de informação gera alguns níveis de dados que são atendidos ou utilizados pelos grupos que participam da gestão do negócio nos seguintes segmentos:
- Nível Operacional: Chamado chão de fábrica, atende às necessidades do dia a dia, como faturamento, contas a receber, recebimento de materiais, contas a pagar e outros. Alimenta dados mais operacionais, como estoque, pagamentos de fornecedores etc.
- Nível de Conhecimento: Esse nível recebe as informações do nível operacional para melhorar os processos no dia a dia.
- Nível Gerencial: Apoia no gerenciamento e controle de decisões da empresa.
- Nível Estratégico: A alta gestão da empresa recebe informações geradas a partir dos níveis anteriores que, trabalhadas de forma a gerar gráficos e dados, permitam definir os rumos do negócio.
Um sistema ERP é um elemento fundamental para que todos esses processos estejam alinhados e funcionem de forma satisfatória.
3 – Identificação de gargalos no fluxo de processos
As necessidades de melhorias nos processos da empresa são identificadas mais facilmente quando o fluxo passa pelo uso de um sistema gestor. Isso fornece subsídio para melhorar processos críticos e ganhar em competitividade no mercado onde ela está inserida.
Outras melhorias que podemos citar são:
- Melhor gestão do capital de giro, para evitar estoque excessivo;
- Análise de mercado baseada em georreferenciamento, com uso de smartphones por vendedores externos;
- Melhor gestão da carteira de clientes, com a criação de perfis e a segmentação de consumidores.
Um sistema ERP é um grande aliado na gestão do negócio sendo, nos dias atuais, imprescindível para uma gestão eficiente da nossa empresa. Não só pelos benefícios citados acima, mas a demanda por ações imediatas e a garantia de tomar as melhores decisões exigem que as informações necessárias estejam ao nosso alcance.
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por Magistech | jul 13, 2020 | Uncategorized
A Maxum Foods Pty Ltd. divulgou sua atualização global sobre commodities da indústria de laticínios em julho. Dustin Boughton, diretor de compras da empresa, disse que os mercados atacadistas de laticínios se recuperaram fortemente dos impactos da Covid-19, que levaram ao fechamento dos pontos de venda de alimentos em todo o mundo – principalmente nos EUA e na Europa – e a interrupção das viagens internacionais.
“O comércio foi mais lento nos primeiros quatro meses de 2020 em comparação a 2019, impactado por algumas dificuldades logísticas trazidas pela pandemia, mas também teve relação com os fortes números de 2019 para leite em pó, quando os preços eram muito mais baixos”, disse ele.
Existem alguns fatores de tempo: o pico do comércio do leite em pó integral foi impulsionado pelo início do ano novo chinês, enquanto a venda de leite em pó desnatado no início de 2019 na UE continuou em março – o que significa que os comparativos foram fortes.
“Vendas fortes no varejo, vendas de serviços de alimentos sustentáveis, gastos com ajuda governamental nos EUA e efeitos de um menor suprimento de leite estão elevando os preços de queijo e manteiga“, explicou Boughton.
Ele disse que uma profunda recessão está se desenrolando devido às enormes perdas de renda com o fechamento de negócios, que diminuirão os gastos das famílias nos mercados ocidentais e enfraquecerão as economias do mundo em desenvolvimento.
O relatório de julho diz que, à medida que a recessão ocorre, os gastos com alimentos nas economias ocidentais serão afetados, reduzindo os gastos discricionários, consumo de alimentos e gerando menos gastos no supermercado.
“O efeito sobre a demanda de queijos será o driver mais importante do impacto nos mercados de laticínios, já que a indústria, em resposta à demanda mais fraca, aumentará a produção de leite em pó nos próximos meses“, disse Boughton. Na perspectiva, ele observou que a demanda da UE e dos EUA por queijo permanecerá no segundo semestre de 2020, antes de melhorar em 2021.
“O impacto na demanda por creme, sem o consumo no foodservice, aumentará a produção e os estoques de manteiga”, disse ele. “A demanda dos mercados de exportação, também com setores fracos de foodservice para o resto do ano, não ajudará, apesar dos preços serem mais atraentes”.
A suprimento de leite será muito importante nessa perspectiva, com diferentes possíveis tendências entre os principais produtores.
Os preços do leite em pó desnatado e do leite em pó 0% de gordura continuaram estáveis, se recuperando após o pior dos choques da Covid-19, já que os mercados de queijo e gordura também se estabilizaram.
Os valores spot de leite em pó integral permaneceram mistos até junho; os preços da Nova Zelândia melhoraram, enquanto o produto da UE estava estável. No entanto, o produto da UE continua sendo negociado com um prêmio. O comércio do leite em pó integral encolheu (com exportações para a China 16% mais baixas) ainda em maio, com quedas nas exportações registradas pela Nova Zelândia e Uruguai.
“Os mercados globais de queijo provavelmente serão impactados em todo 2020 pela interrupção das vendas de foodservice, mas nem todo o impacto será negativo”, observou Boughton. A atenção está na influência sobre a demanda nos principais mercados da UE e dos EUA, afetando os preços de exportação, mas também a produção de leite em pó desnatado/manteiga.
Os preços mundiais da manteiga convergiram com a melhoria dos preços no atacado da UE, enquanto os mercados da Oceania se enfraqueceram com a demanda que refletiu a lenta reabertura dos canais de foodservice e os impactos nos gastos dos consumidores à medida que a recessão ocorre. Embora a demanda do mercado de alimentos permaneça dinâmica, não há perspectiva de que isso possa compensar a perda de vendas de manteiga nos pontos de venda.
Os preços dos produtos de soro de leite foram impactados devido a mudanças na produção de queijo devido à Covid-19, valores relativos de proteínas e demanda por determinadas aplicações, concluiu Boughton.
Fonte: Milkpoint
por Magistech | jul 10, 2020 | Uncategorized
Na última quinta-feira (09), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tornou pública a lista preliminar de pessoas não impedidas de usar nomes protegidos como Indicação Geográfica, nos termos do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Os termos do acordo dispõe sobre o reconhecimento, pelas partes envolvidas, da propriedade intelectual de nomes relacionados a indicações geográficas (IG) dos territórios de origem.
Desde tempos longínquos que certos produtos agrícolas e certos géneros alimentícios começaram a ser tratados pelos nomes das terras onde eram produzidos ou transformados. Dizem os historiadores que esta situação já era habitual entre os povos mediterrânicos antigos – gregos e romanos – que tratavam e pediam vinhos, azeites, queijos, pão, azeitonas, pastas de peixe e outros produtos pelos nomes das terras de onde eram provenientes.
Portaria SCRI nº 1, de 8 de julho de 2020
A Portaria SCRI nº 1, de 8 de julho de 2020, publicada ontem pelo Governo Federal, considera que pessoas, físicas ou jurídicas, que usavam esses nomes de boa-fé até uma data de corte negociada, poderão continuar fazendo uso comercial dos nomes.
A lista preliminar de usuários prévios encontra-se disponível na página de Consultas Públicas Vigentes no portal eletrônico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), clicando aqui.
O objetivo da presente consulta pública é permitir a ampla participação de pessoas, físicas ou jurídicas, que, com a entrada em vigor do Acordo, deverão deixar de fazer uso dos nomes em produtos comercializados, tanto no Brasil quanto na Argentina, Paraguai e Uruguai.
Art. 1º
II – Parmesão: utilizado continuamente até 25 de outubro de 2017 no território do Brasil;
V – Fontina: utilizado continuamente por, pelo menos, 5 anos antes de 25 de outubro de 2017 no território da Argentina, Brasil, Paraguai ou Uruguai;
VI – Gruyère/Gruyere: utilizado continuamente por, pelo menos, 5 anos antes de 25 de outubro de 2017 no território da Argentina, Brasil, Paraguai ou Uruguai;
X – Grana: utilizado continuamente por, pelo menos, 5 anos antes de 25 de outubro de 2017 no território do Brasil;
XI – Gorgonzola: utilizado continuamente até 25 de outubro de 2017 no território do Brasil;
XII – Steinhäger/Steinhaeger: utilizado continuamente até 25 de outubro de 2017 no território do Brasil; e
XIV – Genebra: utilizado continuamente até 25 de outubro de 2017 no território do Brasil.