Nota de Conjuntura – Mercado de Leite e Derivados Dezembro de 2021

Nota de Conjuntura – Mercado de Leite e Derivados Dezembro de 2021

A pandemia da Covid-19 de 2020-2021 trouxe desorganização às cadeias mundiais de produção e suprimentos, com consequências negativas para o comércio, elevação dos custos logísticos, desabastecimento dos mercados e inflação.

Para a economia brasileira não foi diferente. O regime cambial de taxa flutuante elevou o dólar em mais de 44% (dez./2018 a dez./2021), ajudando a inflação a ultrapassar o teto de metas, o que implicou em medidas de aumento da taxa de juros de 2% para 9,25% ao longo de 2021. A inflação, a taxa de câmbio e os juros trouxeram aumento nos custos de produção e no custo dos investimentos. Para além disso, estima-se que a renda das famílias tenha caído mais de 20% em comparação com 2019. A elevada taxa de endividamento das famílias e o ainda alto desemprego (12,6% dezembro/21), têm impacto negativo no consumo. Dessa forma, o ano de 2021 foi de grandes desafios para a economia mundial, brasileira e para a cadeia agroalimentar do leite.

A produção brasileira de leite vem sofrendo as consequências das mudanças nos custos de produção que aumentaram 34,5% no acumulado em 12 meses até outubro de 2021 segundo o ICPLeite/Embrapa. Nessa alta, destacam os itens de alimentação concentrada, produção e compra de volumosos, sal mineral, energia e combustíveis. Para o produtor de leite, houve queda real nos preços recebido em cerca de 4% em relação a 2020, deflacionados pelo ICPLeite. A margem sobre o concentrado recuou 5% no mesmo período, levando a uma redução na rentabilidade do setor produtivo.

 

 

A média de preços reais históricos aos produtores de 2010 a 2021 foi de R$2,1783, considerado como o mínimo preço que remunera os investimentos e o risco da atividade leiteira. No ano de 2021, a média dos preços reais está em R$2,33/litro, o que deixa uma margem bruta de R$0,15/litro sobre o preço histórico. O aperto nas margens dos produtores acabou desestimulando a produção, acelerando processo de evasão da atividade e vem dando continuidade à consolidação no setor. O volume de leite adquirido no terceiro trimestre registrou recuo de 4,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (Figura 1).

O mercado de derivados lácteos é muito sensível às mudanças da renda da população. No atual cenário, com forte retração da renda das famílias, a situação dos laticínios, notadamente os pequenos e médios, com menor capacidade de negociação, também foi afetada de forma significativa.

A maioria dos produtos lácteos registrou queda real de preços em relação a 2020. O queijo muçarela ainda conseguiu manter um preço real dentro do patamar médio histórico. Já o leite UHT e o leite em pó, ficaram com cotações abaixo do histórico. As margens destes derivados foram afetadas pelo aumento dos custos de produção, da logística e também pelas dificuldades de repassar os custos aos consumidores, devido ao enfraquecimento da demanda.

As perspectivas para o ano de 2022 tem elementos positivos para o setor lácteo nacional. Estimativa de safra recorde de milho e soja indicam possível redução dos preços do concentrado. Há expectativa de melhora na renda das famílias com redução do desemprego e maior recurso de auxílio governamental, aumentando a demanda por alimentos, incluindo os lácteos. O aumento dos preços e da demanda internacional por lácteos, notadamente pela África e Ásia, em cenário de câmbio favorável, deve manter as importações menos competitivas, abrindo espaço para correções e recuperação de margens do setor. Considerando o cenário internacional mais positivo em 2022, seria importante para o Brasil aproveitar as oportunidades com a exportação e aumentar sua presença no mercado internacional de lácteos.

 

 

Resumo das informações discutidas na reunião de conjuntura da equipe do Centro de Inteligência do Leite, realizada em 14 de dezembro de 2021.
Autores: José Luiz Bellini Leite, Alziro Carneiro, Glauco Carvalho, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Luiz Aguiar, Marcos Hott, Paulo Martins, Samuel Magalhães, Walter Magalhães*
*Pesquisadores e Analistas da Embrapa Gado de Leite
Confira 4 mudanças na legislação fiscal para empresas em 2022

Confira 4 mudanças na legislação fiscal para empresas em 2022

Em 184° lugar no ranking de 190 países mais complexos e onerosos do mundo do ponto de vista tributário segundo o relatório Doing Business do Banco Mundial, para se manter em conformidade fiscal no Brasil as empresas gastam, em média, 1,5 mil horas anuais, ou quase R$ 70 bilhões por ano.

Diante desse cenário, a Sovos, empresa global de soluções digitais para complexidades fiscais, em parceria com especialistas do Sped Brasil e da Live University, mapeou as principais mudanças que deverão acontecer na legislação fiscal brasileira em 2022.

O objetivo é auxiliar as empresas a se prepararem para o que vem por aí na área tributária, podendo, com isso, prever em seu projeto orçamentário quais serão os custos, benefícios e/ou incentivos que terão.

“Com o avanço da digitalização do Fisco, a complexidade e a velocidade das alterações legais é o ponto no qual as empresas precisam focar seus esforços. É humanamente impossível acompanhar tudo o tempo todo, e é aí que a empresa pode ficar exposta ou até perder grandes oportunidades fiscais. Por isso, o projeto orçamentário da área tributária deve contemplar todas essas questões”, diz Helenice Lima, diretora de Marketing e Customer Success na Sovos Brasil.

A seguir, confira as 4 principais mudanças e tendências mapeadas na área fiscal para empresas em 2022.

 

Responsabilidade solidária dos marketplaces + MDF-e

Com o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, o Fisco tende a intensificar, cada vez mais, suas ações sobre o setor.

Nesse sentido, algumas mudanças já previstas incluem a corresponsabilização dos marketplaces e possíveis intermediários financeiros pela inadimplência fiscal das marcas associadas.

Na Bahia, Ceará e Mato Grosso, por exemplo, já foram sancionadas leis que atribuem aos marketplaces e possíveis intermediários financeiros a responsabilidade solidária por pendências fiscais e tributárias de seus sellers.

Além disso, duas outras alterações aplicadas também aos e-commerces, marketplaces e serviços logísticos referem-se ainda ao fim da obrigatoriedade da impressão do DANFE em operações para o consumidor final e a implantação do MDF-e, que consiste em um documento fiscal digital que reúne informações contidas em NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), modelo 55, e CT-e (Conhecimentos de Transporte Eletrônico), modelo 57, relacionadas a mercadorias transportadas por um veículo de carga.

EFD ICMS/IPI + REINF

Com relação ao Guia Prático da EFD-ICMS/IPI versão 3.0.7, que começa em janeiro de 2022, algumas das principais mudanças incluem alterações na validação e registro de campo; inclusão de novos registros e novos campos; inclusão de regra de validação e de orientação; melhoria na descrição de campo; inclusão do documento fiscal e término da utilização de registro.

Quanto ao REINF, as principais novidades ficam por conta da obrigatoriedade da entrega agora também pelos órgãos públicos – o que também impactará nas empresas prestadoras e/ou tomadoras de serviços com tais unidades do governo -, e da entrada de demais impostos, como IR, PIS, COFINS e CSLL.

 

EFD Contribuições

Já na EFD-Contribuições, o destaque no ano de 2022 será o processo inteiro de exclusão do ICMS da base PIS/COFINS, que envolve o mapeamento  da composição mensal das receitas tributadas pelo ICMS e pelas Contribuições, análise da existência de processos sobre o ICMS-ST, análise do Difal (Diferencial de Alíquota do ICMS) e repercussão nas operações interestaduais, revisão do cálculo ou apenas a retificação das obrigações acessórias desde 17 de março de 2017 para as empresas sem processo em andamento.

 

Avanço da tecnologia fiscal

Para acompanhar todas essas mudanças, o avanço da digitalização da área tributária é uma tendência que continuará em alta para 2022.

“A tecnologia é aliada na automação de processos tributários. Ou seja, todo esforço repetitivo da área pode ser automatizado para que as pessoas possam ter mais tempo livre dedicando-se a assuntos mais estratégicos. Se a empresa já possui seus processos fiscais consolidados, é hora de partir para soluções que possam auxiliar suas equipes no dia a dia da execução deles, verificando quais são os principais problemas e se, eventualmente, a solução pode ser investir em automação. Entender também o quanto de retorno a automação vai trazer para a empresa é importante neste momento, porque ajuda na aprovação interna da digitalização. É a hora de conhecer as soluções, de ir ao mercado e entender qual melhor se adequa a realidade da empresa”, conclui.

Fonte: Contábeis

Mercados de lácteos globais estão oscilando em níveis não vistos desde 2014

Mercados de lácteos globais estão oscilando em níveis não vistos desde 2014

Os mercados de lácteos globais estão oscilando em níveis não vistos desde 2014. O clima desfavorável comprometeu muito o pico de produção da Oceania e a redução das margens nos EUA e na Europa paralisou o crescimento da produção, resultando em um déficit muito grande com relação ao ano anterior, que não pode ser compensado nem pelo aumento de produção na América do Sul.

Como resultado, a produção de leite do quarto trimestre de 2021 nas 7 grandes regiões exportadoras deve cair 0,3% em comparação com o ano passado. Esta é a primeira redução trimestral na comparação anual, desde 2019.

Os preços do leite ao produtor acompanharam a alta dos preços das commodities na maior parte do mundo, com maior potencial de alta em algumas regiões. Ainda assim, o aumento dos custos dos insumos, a falta de mão de obra, o clima desfavorável e a qualidade questionável dos alimentos limitarão a resposta de produção.

As exportações de lácteos diminuíram em resposta a interrupções logísticas, aumento dos custos de transporte e preços elevados de commodities. O volume das exportações globais de lácteos aumentou 6% em relação ao ano anterior durante o primeiro semestre de 2021, mas caiu para 2% no terceiro trimestre.

Uma desaceleração na demanda de importação da China é esperada e necessária para esfriar os preços, em face dos aumentos limitados do lado da oferta. Os compradores chineses estão divididos entre a alta fora da China e os fracos fundamentos dentro do país para decidir se, quando e em que níveis de preço eles devem retornar ao mercado.

Apesar das crescentes pressões inflacionárias, os consumidores ainda não enfrentaram o choque do aumento de produtos lácteos na maioria dos países, sustentando a demanda. Esse não será o caso em 2022, uma vez que os preços mais altos das commodities a partir do segundo semestre 2021 serão repassados aos consumidores.

Novas variantes do Covid-19, inflação, mão de obra e desafios logísticos, juntamente com outros fatores, pesam sobre a recuperação econômica global, com o potencial dos mercados globais de lácteos vacilarem.

 

 

Brasil

Margens comprimidas em toda a cadeia de valor no segundo semestre 2021

Os preços dos grãos permanecem elevados no Brasil, devido à depreciação do câmbio, e os preços de paridade de exportação mantêm os custos da ração altos para os produtores de leite. Os preços do leite na fazenda estão sendo mantidos em níveis mais elevados, mas os custos crescentes reduziram bastante a lucratividade dos produtores na segunda metade de 2021.

Enquanto isso, os processadores também sentiram os impactos dos preços ao produtor e do enfraquecimento da demanda, devido ao aumento da inflação e alta do desemprego. As margens da indústria deterioraram-se em 2021 e as empresas não conseguiram repassar todos os aumentos de custos.

O quadro macroeconômico está piorando

A economia do Brasil caiu menos do que outras economias emergentes em 2020 (-4,1% do PIB), principalmente devido aos gastos públicos significativos. A economia se recuperou em 2021 com um crescimento estimado do PIB de 4,5%. As taxas de vacinação avançaram rapidamente e agora se aproximam de 63% da população adulta.

No entanto, o Banco Central teve de aumentar drasticamente as taxas de juros de uma taxa básica de apenas 2% no início do ano, para uma projeção de 11% no início de 2022, para combater a inflação. Estima-se que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atinja 10% ao ano.

Os preços da eletricidade permanecem em níveis recordes devido à forte seca durante a maior parte de 2021, apesar das chuvas terem ficado acima da média em outubro. Os preços dos combustíveis e uma taxa de câmbio fraca também contribuíram para a alta inflação do IPC.


A desaceleração da economia é uma preocupação para as vendas do setor de laticínios

Como a economia termina 2021 em uma nota mais fraca, o desemprego deve permanecer elevado durante a maior parte de 2022. A economia provavelmente crescerá menos de 1% no ano, o que será insuficiente para ajudar os consumidores a recuperar a renda perdida. Além disso, a incerteza em torno das eleições presidenciais de outubro de 2022 já está adicionando volatilidade ao mercado brasileiro e se refletindo em vendas mais fracas de lácteos.

 

 


Um novo programa de transferência de renda poderia ajudar no consumo

O governo está atualmente tentando aprovar uma reforma constitucional para aumentar os gastos públicos em 2022, o que financiaria um programa maior de transferência para famílias de baixa renda. Pagamentos de R$ 400 por mês dariam suporte à demanda por itens alimentícios, como laticínios. Se aprovado, este programa poderia fortalecer a demanda em 2022 e ajudar a compensar parte da renda perdida com a alta inflação deste ano.


As exportações de lácteos podem aumentar marginalmente com o câmbio fraco e um mercado internacional mais firme.

Os exportadores brasileiros tentarão encontrar algumas oportunidades para exportar nos atuais níveis de câmbio e preços internacionais, especialmente se os preços do leite ao produtor enfraquecerem com o aumento da oferta com a chegada do verão no hemisfério sul.

Enquanto isso, as importações devem apresentar desempenho inferior, com competitividade limitada no mercado interno. No entanto, a condição de uma década em que o Brasil é um importador líquido de laticínios não deve mudar em 2022.

 

As informações são do Rabobank, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint

Boletim de Preços: Indicadores do mercado do leite – Novembro de 2021

Boletim de Preços: Indicadores do mercado do leite – Novembro de 2021

Os preços dos lácteos no mercado atacadista seguiram em queda em novembro

No mercado Spot a tendência também foi de recuo. O crescimento sazonal da oferta de leite neste período, o maior estoque industrial e o fraco consumo acabou dificultando a sustentação nos preços. Na última semana do mês houve maior resistência nos preços. Os dados preliminares de captação de leite inspecionado mostraram um resultado bem abaixo do ano passado para o terceiro trimestre, queda de 5%, indicando que o aperto nas margens do produtor está afetando a produção. Esse ajuste negativo na oferta, por outro lado, tende a colocar um piso nas cotações.

 

 

Conseleites indicam queda de preços

Em novembro, o preço do leite ao produtor registrou nova queda, acumulando baixa de R$0,20/litro em relação a setembro. Para o pagamento de dezembro, os Conseleites indicaram recuo nas cotações. MG e PR caíram 3,6% e 5,9%, respectivamente. RS e SC ainda não divulgaram a resolução da última reunião, mas a tendência é de queda, em linha com atacado e Spot.

 

 

Milho e soja desaceleram. Mercado de boi reage

A maior oferta de milho com a comercialização da safrinha exerceu pressão de baixa nas cotações do milho. No entanto, o retorno das exportações ao longo de novembro ajudou a colocar um piso no preço do cereal. No farelo de soja também houve queda de preços em função do avanço no plantio da safra 2021/22, que praticamente se encerrou no Centro Oeste e segue em ritmo bom em outras regiões. O mercado do boi voltou a reagir ao longo de novembro, com pouca oferta de animais para o abate. Bezerro também subiu, mas em ritmo inferior. No lado macroeconômico, o Real oscilou em torno de R$5,50 por dólar e as previsões de crescimento do PIB brasileiro tiveram leve queda.

 

 

Fonte: Informativo mensal produzido pelo Centro de Inteligência do Leite da Embrapa Gado de Leite.

Autores: Glauco Rodrigues Carvalho e Luiz Antonio Aguiar de Oliveira.

Colaboração: Jonas C. G. Nogueira (graduando da UFJF)
Preço ao produtor tem queda real de 5% no ano

Preço ao produtor tem queda real de 5% no ano

Com custos de produção em alta e pressão de baixa do consumo, os preços do leite pago ao produtor recuaram. De acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) de janeiro a outubro, o poder de compra do pecuarista frente ao milho, insumo essencial para a alimentação animal, recuou, em média, 29,5%. No ano passado, enquanto o pecuarista leiteiro precisava de, em média, 33 litros de leite para adquirir uma saca de milho de 60 kg, em 2021, são precisos 43 litros para a mesma compra. Os preços dos grãos registraram quedas recentemente, mas o patamar ainda está elevado. Ressalta-se que outros importantes insumos da atividade leiteira também encareceram de forma intensa, como é o caso dos adubos e corretivos, combustíveis e suplementos minerais.

Dessa forma, a desvalorização do leite no campo se mostra fortemente atrelada à crescente perda no poder de compra do consumidor, que tem desacelerado consistentemente as vendas de lácteos desde meados de agosto. Com demanda enfraquecida e pressão dos canais de distribuição, os estoques se elevaram, forçando as indústrias a reduzirem os preços dos lácteos durante outubro.

 

 

De setembro para outubro, a pesquisa do Cepea mostra reduções de 6,8%, de 4,9% e de 2% nos preços médios do leite UHT, da muçarela e do leite em pó, respectivamente, comercializados por indústrias junto aos atacados do estado de São Paulo. As negociações do leite spot em Minas Gerais também perderam força em outubro, e os valores caíram de R$ 2,34/litro na primeira quinzena para R$ 2,14/litro na segunda (queda de 8,6%). Esse movimento de desvalorização continuou, e o leite spot chegou à média de R$ 1,96/litro na segunda quinzena de novembro.

“Ainda que os custos de produção sigam altos, a expectativa do setor é de que a tendência de queda nos preços se mantenha no mês que vem, ainda influenciada por dificuldades associadas às vendas dos lácteos na ponta final da cadeia”, aponta a pesquisa.

O preço do leite captado em outubro e pago aos produtores em novembro recuou 6,2% e chegou a R$ 2,1857/litro na “Média Brasil” líquida – frente ao mesmo mês do ano passado, a retração é de 2,5%, em termos reais (dados deflacionados pelo IPCA de outubro/21). Trata-se da segunda queda consecutiva dos preços no campo, e, agora, a variação acumulada em 2021 (de janeiro a novembro) está, pela primeira vez neste ano, negativa, em 5%, em termos reais.

 

Fonte: AgroLink

Confira qual a importância de um sistema de gestão para o agronegócio

Confira qual a importância de um sistema de gestão para o agronegócio

Os números do agronegócio no Brasil mostram que o setor é rentável, mas ainda pode se desenvolver bastante. A transformação digital é um fator-chave nesse sentido, visto que a tecnologia é um dos principais meios de obter maior produtividade e minimização de desperdícios nas atividades do campo.

Ao longo deste texto, vamos falar sobre o sistema de gestão para o agronegócio. Ao longo da leitura, você entenderá como o software funciona e quais impactos ele pode gerar para o setor, principalmente em termos de melhor gestão, redução de desperdícios e aumento de performance.

O que é um sistema de gestão para o agronegócio?

Um sistema de gestão, também conhecido por ERP, é uma solução responsável por armazenar dados de diversos setores, promovendo integração entre eles e aumento de eficiência. Podemos ir além, citando que o software ERP surgiu para automatizar rotinas manuais, de modo a tornar obsoleto, por exemplo, o uso de planilhas para controle de produção.

Como funciona esse sistema?

Um ERP é composto por diversos módulos que “conversam” entre si, representando, por exemplo, os departamentos de vendas, fiscal e financeiro da empresa agrícola. Quando a transformação digital no campo era inexistente, isso não acontecia, o que gerava desperdício de insumos e menor eficiência.

Portanto, o sistema de gestão para o agronegócio é extremamente útil aos gestores, dado que fornece uma visão integral do negócio em uma plataforma centralizada. Mais que isso, as informações do sistema podem ser atualizadas em tempo real, aumentando o grau de efetividade nas tomadas de decisão. Tal característica é fundamental para que se esteja a par das mudanças do mercado e das tendências de consumo.

Qual a finalidade de um sistema de gestão para o agronegócio?

Entrando em mais detalhes sobre a operação do ERP no agronegócio, imagine a saída de um item agrícola do estoque. Quando a movimentação é registrada no software, outros setores são automaticamente notificados, como vendas, financeiro e fiscal. Assim, é possível emitir os documentos fiscais necessários e atualizar os demonstrativos de receita com rapidez e confiabilidade.

Além do propósito de melhorar a operação de toda a cadeia produtiva no campo, o ERP está diretamente relacionado ao aumento da competitividade do negócio. Em outras palavras, ele promove a transformação digital no setor, de modo a mudar a mentalidade dos envolvidos, para que usem mais os dados que a intuição na hora de tomar decisões e gerir o negócio.

 

 

Qual a sua importância?

Hoje, o termo agricultura de precisão é bastante aplicado no campo. Isso porque o uso de máquinas inteligentes passou a ser amplamente empregado nas plantações e no monitoramento do gado. Tecnologias com base em Inteligência Artificial e Internet das Coisas também são uma realidade, exigindo, portanto, um sistema de gestão centralizado para coletar, armazenar e processar os muitos dados gerados diariamente.

Também, vale salientar que os custos de safra são melhor administrados com o ERP para o agronegócio. Por consequência, ocorre a maximização dos lucros, que podem ser reinvestidos em tornar a produção agrícola ainda mais moderna, eficiente e sustentável. O uso de um sistema de gestão está diretamente ligado ao controle de todas as etapas da cadeia, desde o plantio e o cuidado com animais até a estocagem e a comercialização dos itens produzidos.

Quais as vantagens de usar um sistema de gestão para o agronegócio?

O ERP para o agronegócio é um investimento que dificilmente não é recuperado. Mesmo que comprometa o orçamento da empresa do campo no curto prazo, deve-se analisar os muitos benefícios dessa solução, principalmente relacionados com a otimização e a padronização dos processos e atividades ao longo de toda a cadeia.

Redução do desperdício da produção

Dado que o ERP armazena dados e os apresenta na forma de indicadores, é possível avaliar os motivos e as fontes de desperdícios e ineficiências. Mesmo que a falha não ocorra no campo, o sistema também tem módulos de logística, de modo a saber se houve algum desperdício na etapa de transporte e distribuição do insumo agrícola, por exemplo.

Mensuração de performance

Os indicadores de performance apontam todos os pontos positivos e negativos da operação no campo. Vale ressaltar que é crucial fazer uma análise com base nas metas e objetivos traçados no planejamento estratégico. Se isso não for feito, a efetividade do sistema de gestão será menor, pois existem muitos indicadores que não fazem sentido ao negócio ou não agregam em nada. Do contrário, será possível implementar melhorias continuamente e aumentar a competitividade do negócio.

Automação de processos

Durante muito tempo, a atividade no campo conseguiu se desenvolver bem com atividades manuais. No entanto, o cenário tem mudado, pois a transformação digital aumentou a competitividade entre os players do setor, exigindo modernização, aumento de produtividade e automação dos processos.

Redução de gastos com insumos

O ERP para o agronegócio ataca o problema da falta de sincronização entre os setores, a destacar o de estoque e o de vendas. Em outras palavras, o sistema promove maior controle e agilidade na hora de avaliar se um determinado insumo agrícola está em excesso ou em falta no estoque.

Portanto, um software centralizado que simplifica a gestão evita compras desnecessárias ou a interrupção da operação por falta de insumos. Essa economia se estende por toda a cadeia, dado que as atividades automatizadas e a centralização de dados apontam tudo aquilo que gera gargalos, ineficiência e gastos desnecessários na operação.

O sistema de gestão para o agronegócio é responsável, entre outras coisas, pela otimização de processos e a redução de custos e desperdícios com insumos. Se a sua empresa procura por uma solução que propicie os benefícios citados ao longo do texto, saiba que a Magistech tem um software ERP com funcionalidades que se encaixam nas necessidades do seu negócio. Então, conte conosco para promover a transformação digital do seu negócio no campo.

Para mais informações de como o sistema de gestão para o agronegócio pode impactar o seu negócio, entre em contato com nossos especialistas agora mesmo!