por Magistech | jun 28, 2021 | Uncategorized
Um sistema especialista é projetado e desenvolvido para atender a um determinado segmento, solucionando problemas que são resolvíveis apenas por especialistas. Há sistemas que são especializados em agronegócio, outros no setor educacional, etc.
O sistema especialista para a indústria de laticínios, fornece controles específicos aos processos dessa cadeia, trabalhando com foco nas principais necessidades das indústrias que atuam nesse segmento.
Existem muitas vantagens em adquirir um software de gestão especialista nos processos de laticínios, conheça CINCO delas:
1 – Implantação mais rápida
O investimento, tempo e energia destinados para implantar um sistema especialista é, sem dúvidas, menor do que implantar um sistema genérico. Isso porque, na maioria das vezes, o sistema já conhece as necessidades do negócio e se encaixa facilmente nos processos da empresa, não necessitando de muitos ajustes.
Além disso, traz um ROI, retorno sobre o investimento, muito mais rápido e oferece mais segurança e simplicidade no treinamento e uso do sistema, pois usuários e software estarão falando a mesma “língua”.
2 – Melhores práticas no mercado
Uma ferramenta especializada em laticínios compreende as melhores práticas desse segmento que está inserido.
É justamente por fazer parte de várias empresas que constituem esse ecossistema que o sistema acaba adotando as melhores práticas de forma natural. De quebra, o vasto conhecimento do segmento embutido no sistema ainda pode melhorar a produtividade e desempenho dos colaboradores.
3 – Suporte entendedor e eficiente
Um sistema especialista em determinado segmento atua nas necessidades e se preocupa em atender cada detalhe que seu cliente solicita.
A especialidade já começa no desenvolvimento do software, que é feito por pessoas que entendem dos processos e já tiveram alguma relação com o setor. Essa atenção não é diferente com o suporte, que também é composto por especialistas e ocorre de forma mais eficiente e assertiva.
4 – Olhos para o futuro
Quem possui uma ferramenta especialista em seu setor sempre estará preparado para o futuro. Por exemplo, ao surgir uma prática que é boa para o segmento, o sistema especialista tende a adotar essa prática o mais rápido possível.
Além disso, por meio de feedbacks e pesquisas com os usuários, o sistema realiza atualizações e melhorias que atendam novas técnicas que podem, inclusive, serem exclusivas da fábrica.
5 – Segurança
Ao buscar um software de gestão no mercado, é possível ver esse produto funcionando em várias empresas do mesmo segmento, buscando e comparando cases. Essas referências fornecem à empresa a segurança de que esse software também vai funcionar em seus processos.
Vale ressaltar aos gestores que pretendem implantar um sistema de gestão ERP, ou substituir o seu antigo software, antes, é preciso ver qual é a solução mais indicada para o perfil do seu empreendimento. A Magistech é uma empresa especializada na implantação de diversas soluções tecnológicas, como o sistema de gestão ERP para indústria de laticínios. A empresa, a cada dia, busca inovar tecnologicamente para melhor atender a todos os seus clientes.
por Magistech | jun 23, 2021 | Uncategorized
Neste post, iremos te contar qual a importância da gestão fiscal e tributária e como aplicá-la no seu negócio.
Ter uma boa gestão fiscal e tributária é essencial para o sucesso de uma empresa. Afinal, para estar em dia com as obrigações legislatórias, como pagamento de impostos e o acompanhamento de entrada e saída de transações financeiras, é preciso ter o entendimento correto das leis tributárias e fiscais. Sendo assim, além de estar em conformidade com a legislação, a gestão fiscal e tributária permite otimizar custos, garante transparência e organização financeira e pode ainda encontrar oportunidades de reduzir a carga tributária da empresa.
Por isso, a área de gestão fiscal e tributária é parte fundamental da administração de qualquer negócio já que assegura o cumprimento de leis municipais, estaduais e federais. Dessa forma, você e a sua empresa podem focar no que mais importa: o crescimento e sucesso do seu negócio.
Mas afinal, o que é gestão tributária?
O planejamento tributário faz parte do dia a dia da administração de todo negócio. Os encargos tributários impactam desde a fabricação à venda de um produto. Por isso, ter mapeados os impostos que recaem sobre a cadeia de valor da empresa é indispensável para o cálculo de custos e consequentemente, de resultados.
Muito além de obrigações para com o governo, a gestão tributária é uma oportunidade de otimizar de forma estratégica os compromissos fiscais. Essas oportunidades estão contempladas pela legislação tributária, mas muitas vezes não são conhecidas pelos empreendedores. Esses são alguns dos exemplos de isenções ou benefícios fiscais que você pode implementar:
- Isenção PIS e COFINS na exportação de Serviços: A prestação de serviços para empresas no exterior possui benefício fiscal de dois tributos federais: PIS e COFINS e as empresas que se enquadram no Simples Nacional também garantem o benefício.
- Não incidência do ISS na exportação de Serviços: A exportação de serviços com resultados no exterior também garante o não-pagamento do ISS.
- Isenção ICMS na exportação de mercadorias: A venda de mercadorias para outros países também possui isenção do imposto estadual de circulação de mercadorias – ICMS.
Estes são apenas alguns exemplos do que uma boa estratégia tributária pode fornecer. Dentro da gestão tributária, há ainda mais especificamente a gestão fiscal que trata de forma mais detalhada o pagamento de taxas e impostos.
E o que é gestão fiscal?
De modo geral, a gestão fiscal compreende uma série de ações preventivas que garantem a conformidade com a legislação tributária como, por exemplo, todas as atividades ligadas ao pagamento de impostos. Além dessa obrigatoriedade principal, há ainda as ações fiscais acessórias.
Portanto, as obrigações fiscais de uma empresa podem ser divididas em dois grupos distintos:
- Obrigações principais: São referentes ao pagamento de tributos de qualquer tipo (taxas, impostos e contribuições) e são mandatórias para as empresas. Ou seja, precisam ser cumpridas para que o negócio opere em legalidade.
- Obrigações acessórias: Estas, apesar de não serem as principais, podem ser fundamentais para um controle mais transparente das transações financeiras de uma empresa e englobam a emissão de documentos fiscais (notas fiscais), seu registro e declaração para a Receita Federal.
Sendo assim, a partir dessas obrigações, a empresa pode construir sua gestão financeira, visando a redução da carga tributária e o seu impacto nos resultados. Para fazer isso, existem possibilidades como a utilização de benefícios legais, créditos fiscais, além de definir o melhor modelo fiscal a ser operado – Lucro Real, Presumido ou pelo Simples Nacional.
De forma resumida, esses modelos de tributação podem ter impacto profundo sobre os resultados de um negócio. Portanto, o empreendedor deve estar ciente de cada um deles e fazer a melhor escolha conforme suas obrigações e possibilidades:
- Lucro Real: É obrigatório para empresas que faturem mais de R$ 78 milhões por ano ou que operem na área financeira, tais como bancos, sociedades de crédito, empresas de seguros privados, corretoras de títulos e empresas de factoring. Nesse modelo os tributos são calculados sobre o lucro efetivamente obtido no período de apuração. Com isso, a quantidade de tributos a serem pagos ao governo sobem conforme seu lucro também aumenta. Porém, caso fique em prejuízo ou opere no zero a zero, a empresa está livre do pagamento de tributos.
- Lucro Presumido: É indicado para empresas que faturem até R$ 78 milhões por ano. Sua tributação é mais simples, já que segue uma tabela fixa de tributação definida pelo governo e se torna vantajoso para empresas com lucros altos, já que as contribuições fiscais se tornam mais baixas. Mas é importante estar atento: segmentos diferentes implicam em diferentes margens de lucro presumidas.
- Simples Nacional: Feito para micro e pequenas empresas que faturam até R$ 4,8 milhões, esse modelo de tributação é unificado em um documento de arrecadação (DAS) e que abrange uma série de impostos. O Simples Nacional é mais adequado para as empresas com lucro médio a alto, custos operacionais baixos e grandes despesas com folhas de pagamento.
Para definir qual o melhor caminho para o seu negócio, o ideal é que algum profissional de ciências contábeis auxilie nessa avaliação para que o modelo tributário mais adequado seja adotado. Em resumo, a gestão fiscal visa a ação preventiva ao estar em conformidade com o fisco e possibilita a otimização de resultados ao reduzir custos tributários a partir da melhor estratégia financeira para o seu negócio.
5 passos para implementar a gestão fiscal e tributária na sua empresa!
- Organize seus processos e documentos: processos mapeados, documentos rastreados e arquivados e boas auditorias internas são a base fundamental de uma empresa organizada e transparente
- Faça a gestão dos seus tributos: como já frisamos, existem inúmeras oportunidades e possibilidades de gerir seus impostos, estude-os!
- Trabalhe de forma preventiva: não corra riscos e pondere todos os cenários antes de tomar decisões que envolvam o fisco
- Tenha um planejamento financeiro prévio e o mais importante, siga ele!
- Construa um planejamento estratégico para o seu negócio: mais importante que ter uma gestão fiscal e tributária é entender como ela se encaixa na estratégia da sua empresa e como ela pode evoluir conforme seu negócio cresce…
E o que fazer para ter certeza de que a sua gestão tributária está sendo executada de forma correta? Para isso, alguns indicadores de desempenho podem ser utilizados… Como, por exemplo, o monitoramento de notas fiscais emitidas por mês, total de devoluções e cancelamentos e a alíquota efetiva, ou seja, o valor mensal de tributos pagos mensalmente pela empresa. A partir dessas informações é possível ter o controle interno de custos e transações financeiras que envolvam a legislação tributária, além de permitir um planejamento cada vez mais assertivo e preditivo para os próximos meses e anos.
por Magistech | jun 22, 2021 | Uncategorized
O investimento na industrialização do setor agropecuário já é uma realidade. De acordo com levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as indústrias desse setor correspondem atualmente a 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O segmento é responsável pelo beneficiamento e transformação de matérias-primas e produtos vindos do campo, um processo que intensifica ainda mais a integração do meio rural com o mercado de vendas. Nesse cenário, quem tem investido fortemente em modernização e novas tecnologias são as cooperativas agropecuárias que, segundo dados do Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), totalizavam cerca de 1.223 organizações até 2020.
No Paraná, por exemplo, 79 agroindústrias são ligadas a cooperativas, sendo 10 do segmento de óleo de soja; 12 moinhos de trigo e milho; 30 indústrias de ração; 16 indústrias de carne, frango e suínos e oito plantas de processamento de leite, segundo dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Na região dos Campos Gerais, as cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal são um desses cases de sucesso. Desde 2017, as três possuem sua própria marca institucional, a Unium, que representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria.
Crescimento
Com atuação nos segmentos de grãos, lácteos e proteína animal, a Unium tem mostrado a força do cooperativismo e do processo de industrialização do agronegócio. No ramo de trigo, por exemplo, a Herança Holandesa – linha de farinhas de trigo da Unium – fechou o ano de 2020 com um faturamento de R$ 211 milhões, resultado 31% maior que no ano anterior, mesmo durante a pandemia. “2020 foi um ano muito bom para os negócios da Unium. As indústrias precisaram se adaptar para manter as operações, mas a força do cooperativismo e também a demanda do mercado mantiveram a produção aquecida e nos deixam com uma previsão ainda melhor para 2021”, destaca o coordenador de negócios do moinho de trigo, Cleonir Ongaratto.
A produção de leite da marca também cresceu em 2020. Segundo dados da Unium, o volume produtivo teve um aumento de 3,21%, fechando o ano em quase 1,3 bilhão de litros, com um faturamento aproximado de R$ 2,4 bilhões, 26% maior que em 2019. “O investimento na indústria e o aumento no consumo andam juntos. Quanto mais nos dedicamos ao ciclo produtivo e à qualidade dos produtos, mais seremos reconhecidos, tanto nas prateleiras dos supermercados como pelas empresas parceiras para as quais industrializamos”, afirma o gerente comercial da Castrolanda, Egidio Maffei.
Para 2021, a marca pretende ir ainda mais longe. “O investimento em tecnologia de ponta, novos formatos de trabalho e inovação são o foco da Unium em todos os setores e, a partir disso, o nosso principal objetivo é alavancar cada vez mais nossos negócios e mostrar para o mercado o potencial da intercooperação dentro da indústria”, finaliza Maffei.
Fonte: Avicultura Industrial
por Magistech | jun 17, 2021 | Uncategorized
Você deve saber muito bem como é difícil gerenciar o fluxo de caixa, emissão de notas fiscais e controlar as despesas, além de coletar e analisar informações de diferentes setores para isso? Nós também.
Mas com a evolução tecnológica em todos os setores do mercado, esse processo não precisa ser tão angustiante.
No post de hoje, mostraremos como um ERP pode facilitar a gestão fiscal da sua empresa, atuando em diversos departamentos. Confira!
O que é um ERP?
O ERP é um sistema de gestão integrada que tem como principal função apoiar empresas no controle de todas as suas informações, garantindo sua segurança e qualidade, além de inteligência na tomada de decisões.
Por meio de um conjunto de ferramentas é possível centralizar informações de diferentes setores em um só local, o que evita divergências e facilita a integração entre áreas distintas da empresa, bem como sua gestão de forma completa.
Seu sistema modular pode ser adaptado para a realidade de diferentes setores, como construção civil, manufatura, serviços, agronegócio, entre tantos outros.
Os benefícios de utilizar um ERP são inúmeros, como:
- aumento da produtividade;
- redução de custos;
- cumprimento de prazos;
- tomada de decisões bem embasadas.
Como o ERP facilita a gestão fiscal?
Ter acesso a todas as informações relacionadas à empresa é fundamental para que o gestor possa administrar melhor seus recursos e processos e alcançar os resultados desejados.
No caso da gestão fiscal, o ERP pode facilitar alguns aspectos por meio dos seguintes benefícios:
Maior controle do fluxo de caixa
Com um ERP, você tem acesso facilitado a todas as informações financeiras, de modo que esteja apto para administrar bem a empresa. Com uma visão estruturada sobre as contas a pagar e receber, seu fluxo de caixa pode ser melhor gerenciado para alcançar resultados positivos.
Monitoramento da emissão de notas fiscais
Gerenciar notas fiscais é um processo trabalhoso e que exige atenção em relação à legislação e tributação, principalmente quando o volume de notas emitidas é muito grande. Ao optar por fazer uso de um software de gestão, este processo se torna mais rápido e eficiente.
Melhor controle das despesas
Com um ERP, é possível conhecer mais claramente quais são as despesas da empresa. Além disso, quando é feito um levantamento concreto de dados de todos os setores, como estoque, compras e orçamento, você pode decidir o que pode ser eliminado para reduzir custos.
Integração de informações de diferentes setores
Um ERP pode atuar em departamentos que estão fora da contabilidade, mas que a influenciam diretamente, como tesouraria e compras. Dessa forma, você terá em um só lugar as informações de diferentes setores, facilitando a localização dos dados e evitando divergências.
Assim, sabendo como é difícil fazer a gestão fiscal de uma empresa e como o ERP pode auxiliá-lo nessa missão, você vai conseguir ficar de fora dessa tendência? Não se esqueça de que além de facilitar o processo, você também terá benefícios como aumento da produtividade, redução de custos, cumprimento de prazos, entre outros.
Agora que você entende melhor sobre ERP, já pode entrar em contato conosco para saber como o nosso sistema pode ajudar o seu negócio. Basta acessar nossa página de contato!
por Magistech | jun 17, 2021 | Uncategorized
A Receita Federal publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16) a Portaria nº 43/2021 que prorroga o prazo de entrega da EFD-Reinf e DCTFWeb para sexta-feira (18).
Os contribuintes devem entregar as obrigações mensalmente no dia 15. Contudo, nos últimos dias, o sistema do e-CAC passou por instabilidades e lentidão, o que atrapalhou a transmissão das informações no prazo previsto.
A Receita afirmou que não haverá incidência de multas ou outros encargos relativos à entrega das declarações para os contribuintes que enviarem até o novo prazo.
e-CAC
O e-CAC é um portal de serviços que permite a comunicação via internet entre o contribuinte e a Receita Federal do Brasil (RFB).
Para acessar os serviços disponíveis, é necessário ter um Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ.
O e-CPF é indicado para acesso a serviços de pessoa física ou para representante legal da empresa, que nesse caso poderá visualizar uma série de serviços online da pessoa jurídica. Existe ainda a opção “alterar perfil de acesso”, usada quando uma Pessoa Física deseja visualizar os dados da Pessoa Jurídica ou o contrário.
Já o Certificado Digital e-CNPJ, é destinado à própria Pessoa Jurídica, sendo que também pode ser usado para receber uma procuração com o objetivo de realizar serviços de uma outra Pessoa Jurídica, como nos casos dos escritórios de contabilidade, por exemplo.
por Magistech | jun 15, 2021 | Uncategorized
Em 2021, a produção de leite dos principais países exportadores tem apresentado um tímido crescimento. No primeiro trimestre, os maiores aumentos de oferta estão vindo dos Estados Unidos e da Nova Zelândia, enquanto a União Europeia apresenta queda de 1,3% na produção. A demanda continua aquecida, principalmente por parte da China, que vem registrando importações de lácteos acima dos volumes observados no ano passado. Essa conjuntura tem contribuído para manter os preços internacionais em patamares mais altos. No GDT, desde meados de março deste ano, o leite em pó integral está cotado acima dos US$4.000 por tonelada. Nas últimas semanas, os preços da manteiga registraram redução de aproximadamente US$1 mil por tonelada, mas ainda se mantiveram com valores acima do ano passado.
No Brasil, os custos de produção de leite continuam pressionando as margens da atividade. O cenário é de aumento consistente de custos desde 2018, que se intensificou no final de 2020. Nos últimos doze meses, o ICPLeite/Embrapa acumula aumento de 31% com destaque para os itens ligados à alimentação. O grupo com maior alta foi o concentrado, pressionado pelos aumentos de preços do milho e da soja, de 101% e 41%, respectivamente, em relação à maio de 2020. Recentemente, os grupos de ‘produção e compra de volumosos’ e ‘sal mineral’ também têm apresentado altas expressivas.
Na balança comercial, as importações de lácteos reduziram consideravelmente em abril e maio, com volumes de 50 e 58 milhões de litros, respectivamente. Nos últimos quatro meses de 2020, o volume importado se manteve acima dos 180 milhões de litros por mês. Já as exportações tiveram um aumento importante nos últimos dois meses, comparado a meses anteriores, com volumes de 25 e 17 milhões de litros. Isto contribuiu para redução na entrada líquida de leite no Brasil.
A conjunção de custo de produção mais alto, o período atual de entressafra e problemas climáticos localizados reduziu a disponibilidade interna nos últimos meses. Esse cenário, somado a menor entrada líquida de leite via balança comercial e um consumo interno de lácteos que cresceu no início do ano, mesmo que em menor magnitude que em 2020, está contribuindo para deixar a relação entre oferta e demanda mais equilibrada nesse momento no mercado.
Os preços dos lácteos no atacado apresentaram recuperação mais consistente em maio, principalmente a partir da segunda quinzena e que vem se mantendo nesse início de junho. Destaques para o queijo muçarela, que subiu em média 12% no mês de maio em comparação a abril e para o leite Spot, que teve aumento de 17% na mesma comparação. O leite UHT subiu 6%, enquanto o leite em pó teve aumento de apenas 1% na média de maio.
Para o produtor, o preço voltou a subir em abril e maio, com aumentos pouco superiores a 2% na média nacional em cada mês. Para junho, considerando o leite entregue em maio, as projeções dos Conseleites são de novos aumentos, mas em percentuais maiores que aqueles observados nos meses anteriores.
O cenário econômico atual melhorou com as estimativas de crescimento do PIB brasileiro, chegando a 4,36% segundo o boletim Focus do Banco Central. A geração de empregos formais também tem crescido, com o Brasil já superando os níveis antes da pandemia. A taxa de câmbio apresentou queda nas últimas semanas. Dólar mais baixo ajuda a reduzir a pressão sobre o preço de alguns itens que compõem o custo de produção, mas associado ao aumento dos preços internos do leite, pode estimular as importações de lácteos em um futuro breve. Uma retomada mais consistente da economia ainda esbarra na alta taxa de desemprego e na piora da renda média da população, além do ritmo lento da vacinação associado a situação da pandemia no País. Ou seja, o cenário é positivo, mas ainda com muitos fatores de incerteza no horizonte.
Fonte: Boletim CILeite