por Magistech | ago 3, 2021 | Uncategorized
Quando falamos em gestão e controle financeiro para as empresas, percebemos uma busca constante por inovações, ferramentas de controle e um conjunto de procedimentos e ações administrativas extremamente importante para o resultado bem-sucedido do negócio.
Qualquer empresa que queira crescer precisa se preocupar com o uso de seus recursos financeiros, pois eles impactam diretamente na saúde financeira do negócio e na garantia de sua continuação. Segundo o SEBRAE, umas das principais causas de mortalidade das Micro e Pequenas Empresas é a falta de Gestão Financeira eficiente. Entretanto, para realizar uma boa gestão financeira, é importante entender por completo como funcionam as finanças de uma empresa e saber qual a melhor forma de aproveitamento das despesas e receitas geradas pelo negócio.
É preciso ter em mente que uma empresa só consegue se desenvolver e obter resultados positivos quando a gestão financeira é bem planejada, executada e com empresários envolvidos. Contudo, sabemos que a realidade dos empresários é bem diferente, as várias tarefas do dia a dia impendem o gerenciamento da gestão financeira do próprio negócio.

Portanto, entra em cena a figura de um profissional capacitado capaz de fazer a análise financeira da empresa por meio de uma ferramenta que auxilia os gestores nas tomadas de decisões. O intuito dessa ferramenta é aplicá-la no dia a dia auxiliando o controle financeiro e trazendo mais equilíbrio financeiro evitando a mortalidade nas empresas.
Com base nesse contexto, podemos destacar a figura do consultor financeiro ou o contador capaz de desenvolver e analisar uma ferramenta como o fluxo de caixa permitindo conhecer todas as entradas e saídas de recursos financeiros de uma empresa. Além dessa ferramenta tradicional, as empresas devem investir em inovação por meio do uso de softwares especializados voltados a gestão do negócio.
Embora, inicialmente, este investimento gere um maior desembolso de recurso, é preciso, portanto, que a gestão financeira esteja alinhada ao processo organizacional para que no futuro próximo traga uma economia bem expressiva para as empresas, além de assegurar benefícios reais aos empresários. Esse processo garante o desenvolvimento e a possibilidade de realização de novos investimentos. Além dessa característica, outro fator importante é que toda empresa precisa adotar a gestão e o controle financeiro, é através dele que é possível fazer análises de cenários, estabelecer metas, prazos e acompanhar os resultados corporativos.

Esperamos que você tenha compreendido a importância da gestão financeira e aplique as dicas ao seu negócio a fim de buscar mais sucesso, não deixando de levar em consideração a crise econômica atual e o mercado que você atua na hora de planejar e acompanhar os resultados.
Fonte: Contabeis
por Magistech | jul 29, 2021 | Uncategorized
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira registrou alta de 0,5% em junho na Média Brasil, refletindo as valorizações dos adubos e da suplementação mineral durante o mês. Para os suplementos minerais, a alta dos preços foi de 5,19% em relação a maio.
No primeiro semestre de 2021, o custo de produção da pecuária leiteira acumulou alta de 11,49%, influenciado, principalmente, pela valorização dos grãos e alta do câmbio, que, por sua vez, encarece os insumos produzidos com matéria-prima importada. A valorização do fosfato, componente das misturas minerais, e o aumento da demanda no campo, típico nos meses mais secos do ano, elevaram as cotações dos minerais.
Cooperativas e casas agropecuárias relataram atraso nas entregas da indústria devido a problemas de logística e de redução na oferta de matéria-prima. No primeiro semestre, as cotações dos suplementos minerais acumularam alta de 15,66% na “média Brasil”.

Os estados que apresentaram as maiores variações mensais nos custos com insumos foram Bahia (17,59%), Paraná (7,25%) e São Paulo (5,39%). Vale ressaltar que os suplementos minerais representam entre 3 e 6% do COE das propriedades. Para adubos e corretivos, os custos subiram 2,85% em junho, influenciados pela falta de matéria-prima para produção e pelos elevados preços no mercado internacional, que, até junho, apresentavam aumento de 27,61% no acumulado do ano.
Quanto ao concentrado, em junho, o custo mensal registrou queda pela primeira vez no ano, de 0,53% na “média Brasil”. Minas Gerais teve a maior influência sobre o resultado nacional, visto que registrou queda de 1,73% nos custos com ração, que, por sua vez, refletiu a ligeira retração dos preços dos grãos e derivados.
Para São Paulo e Rio Grande do Sul, o cenário foi de estabilidade de preços, após as sucessivas altas registradas nos meses anteriores. E em Santa Catarina, Goiás e no Paraná, as cotações dos concentrados subiram respectivamente 0,94%, 0,86% e 0,63%.
Fonte: Canal Rural
por Magistech | jul 29, 2021 | Uncategorized
BI e ERP — essas duas siglas podem e devem trabalhar interligadas. Juntas, elas permitem um controle maior de sua empresa, auxiliando em diversas ações a serem tomadas. Além disso, sua interligação possibilita que a companhia usufrua de outras vantagens, as quais podem representar um diferencial no mercado.
O ramo empresarial demanda, cada vez mais, evoluções tecnológicas. A dinamização do mercado e a rapidez da circulação de informações obrigam os diretores de empresas a se modernizarem. Interligar o BI com o ERP é um passo importante nessa renovação.
Para saber mais sobre o que significam essas siglas e quais são os benefícios dessa interligação, confira o conteúdo a seguir. Boa leitura!
O significa BI e ERP?
O ERP é um software de gestão que interliga as informações de diversos departamentos de uma empresa, deixando-as aptas a serem acessadas de qualquer local da companhia. Assim, os dados de todos os setores ficam em um único lugar e sempre atualizados.
No entanto, esses números precisam ser analisados de forma mais aprofundada para gerarem informações valiosas. É nessa etapa que o BI torna-se importante.
Essa ferramenta processa os itens gerados pelo ERP e transforma-os em informações mais completas, cruzando esses dados com outras fontes de informação e analisando padrões.
Por exemplo: enquanto o ERP coleta dados, como o número de vendas e os custos de um determinado produto, o BI usa esse conhecimento para calcular o lucro desse item, comparar com períodos anteriores e entender como o mercado está aceitando esse artigo.
Essa junção confere grande agilidade, precisão e controle de todos os seus segmentos, aumentando a sua performance.

Quais as vantagens de interligar o BI com o EPR?
Maior eficiência da força de trabalho
As informações em tempo real do ERP economizam tempo na coleta desses dados. Tendo isso em mãos, os sistemas de BI conseguem interpretá-los e auxiliar as ações tomadas pela empresa.
Por exemplo: se os dados do estoque revelarem que um tipo de produto está parado há muito tempo, e o BI mostrar que, nesse período, o mercado normalmente fica estagnado, a equipe de marketing pode realizar promoções ou divulgações desse artigo a fim de tirá-lo do depósito. Além disso, no mesmo período do ano seguinte, essa informação pode ser útil para que esse item não seja reposto.
Detalhamento de relatórios
Os ERPs propiciam um relatório extremamente fiel e detalhado sobre a sua empresa. Em vez de se limitar a planilhas diversas para cada setor, essa ferramenta permite a geração de uma análise mais esmiuçada pelo BI e, com isso, um conhecimento maior não só de sua empresa e de seus processos, mas também de seus clientes.
Dessa forma, adequações podem ser feitas, visando ao melhor rendimento da organização. É possível, por exemplo, realizar um monitoramento automático do perfil dos compradores, gerando informações detalhadas sobre eles — idade, localização, histórico de compras etc. — a fim de categorizar os tipos de consumidor e auxiliar a equipe de marketing a gerar anúncios específicos para cada uma dessas classes. Afinal, as ferramentas de BI conseguem cruzar dados de fontes, como as de analytics de web.
Redução de custos
Essa diminuição de custos se dá, principalmente, em razão do aumento da eficácia da empresa. Tendo todo esse panorama, é possível gerar métricas de performance, ter informações consolidadas de maneira automática, além de gerar gráficos.
Ademais, essas ferramentas são capazes de fazer uma análise preditiva, ou seja, traçam um parâmetro futuro e verificam se haverá alguma mudança de cenário, ajudando a empresa a se preparar para o amanhã.
A tecnologia evolui rapidamente, beneficiando muito as companhias, mas é preciso se modernizar para usufruir dessas vantagens. Alinhar BI e ERP em sua companhia é um passo importante nessa renovação, pois muitos são os benefícios que essa associação produz, o que torna o seu negócio mais competitivo. Todos os dados gerados e analisados por essas ferramentas auxiliam sua empresa a tomar decisões rápidas e precisas, ganhando tempo e economizando recursos.
Gostou deste post? O que você achou da união de BI e ERP? Entre em contato conosco para esclarecer qualquer dúvida!
por Magistech | jul 27, 2021 | Uncategorized
Qualquer processo, controle, etapa ou mecanismo que tenha o objetivo de fazer uma indústria de laticínio andar no caminho certo para atingir suas metas e se manter no mercado de forma competitiva é importante. A gestão de custos é um desses itens e ganha destaque por estar diretamente ligada à formação do preço de venda do produto e, consequentemente, é determinante na definição estratégia para adquirir maior lucratividade do negócio. Por isso, deve ser encarada com seriedade pelos gestores e feita de maneira constante, pois, sem essa prática, aumenta a possibilidade de perda de controle e surgimento de incoerências nas finanças.
Mas afinal, o que é custo de produção e, porque devo controlá-lo?
Os custos são todos os valores ligados diretamente à fabricação e produção láctea. Sendo assim, matéria-prima, depreciação de máquinas e equipamentos, mão de obra produtiva, entre outros, são considerados custos, porque fazem parte do processo de produção. Já as despesas são os recursos necessários para manter o funcionamento e a administração da empresa, porém, sem estarem diretamente vinculados ao processo de fabricação.
Saber o custo de um produto significa entender sobre a sua margem de contribuição, ou seja, quanto vai “sobrar” do seu preço de venda, após a subtração dos custos e despesas variáveis (custos da venda, matéria-prima, tributações) do produto, esse valor será o lucro bruto da venda e deve ser usado para quitar os custos e as despesas fixas.
A partir do momento que os empresários e gestores conhecem os custos da sua produção, podem fazer sua gestão com muito mais profundidade, melhorando processos, investindo com mais assertividade, evitando desperdícios, aplicando melhor as ferramentas disponíveis, dentro outros pontos importantes, deixando assim, o orçamento mais exato e contribuindo para uma gestão financeira eficiente de todo o negócio.
Quais são os benefícios da gestão de custos?
As funcionalidades do sistema de Gestão de Custos da Magistech estão diretamente relacionadas à correção das limitações percebidas nos atuais sistemas de custos, além daquelas definidas pelos princípios de gestão estratégica de custos. Nesse sentido, as características do sistema são as seguintes:
• Critérios eficientes de rateio
Utilizar os principais direcionadores de custos (cost drivers) dos processos industriais e implementar critérios de rateio eficientes e de fácil compreensão para a indústria.
• Controle efetivo do processo produtivo
Através do sistema de custo da Magistech é possível realizar, de forma satisfatória, o controle de departamentos, despesas, estoque, produção, colaboradores do setor de produção e utilização de matéria-prima.
• Aumento da lucratividade
Através da aplicação e formação de preços de vendas de forma que não comprometam as margens objetivadas pela empresa.
• Resultados consistentes
Através de uma análise precisa dos resultados, é possível ter informações corretas e importantíssimas para tomadas de decisão, sabendo de que forma cada produto contribui para o resultado final.
• Precisão na negociação com clientes
Através de análises na formação do preço de venda que permitam identificar o comprometimento da margem de lucro desejada pela empresa sobre os preços de cada produto negociado. Promover produtos na hora certa.
• Aumento de competitividade comercial
Através de aplicação de preços de forma precisa levando em consideração os custos diretos e indiretos, de fabricação e/ou aquisição e despesas comerciais é uma informação com coloca a empresa preparada para a concorrência.
• Identificação de distorções entre custo real e padrão
Permitindo a empresa ajustar os desvios de seu plano orçamentário, bem como preços de seus produtos.
• Auxílio de profissionais especializados em gestão de custos
Reduzir a necessidade de interação dos usuários com o sistema de gestão de custos e a necessidade de conhecimento prévio sobre sistemas de custos.

Apuração dos custos na indústria de laticínios
A análise dos métodos adotados pelos laticínios para controlar os custos de produção mostra que grande parte calcula os custos unitários dos produtos através de contabilidade separada por centros de custo, rateio simples de despesas ou fórmulas que relacionam o custo final dos produtos ao preço do leite. Esses métodos são inadequados principalmente porque nem todos os custos variam proporcionalmente ao consumo de leite. Além disso, os métodos não permitem a identificação dos geradores de custos nos laticínios.
O leite é uma matéria-prima que gera inúmeros produtos finais como queijo, manteiga, coalhada, iogurtes, entre outros. Para cada tipo de produção existe um diferente custo, e sendo o leite um produto tão dinâmico, a apuração dos custos na indústria se torna também mais complexa.
Isso mostra que, além do desenvolvimento de sistemas informatizados e/ou métodos mais eficientes para controle de custos, investimentos em treinamentos são potencialmente eficientes e necessários para orientar o processo de identificação e controle de custos na indústria de laticínios.
Já sabemos o quanto é essencial controlar os custos do negócio para garantir a manutenção da saúde financeira do seu laticínio. Quando realizado de forma errônea, esse controle interfere nos resultados, implicando queda na produtividade e no faturamento.
Como o consumo e os ganhos acontecem gradualmente, essa conta tem de ser refeita de forma sistemática para que nenhum dado fique de fora. Por isso, a coleta de dados deve ser rigorosa e um sistema de Gestão do Custo, integrado ao ERP Magis TI, é recomendável para garantir máxima precisão nos resultados.
Com o intuito de oferecer um monitoramento permanente e integrado com o ERP Magis Ti, a Magistech oferece um sistema de gestão de despesas e custos para as indústrias de laticínios que trabalha desde a organização do seu desenho industrial, o controle das matérias-primas, insumos, ingredientes e embalagens, assim como a validação de informações contábeis de gastos e despesas que serão incorporados ao custo dos produtos. A definição de direcionadores de custos e disponibilização de vários relatórios demostram a participação de cada produto na estrutura de custo da empresa.
Além disso, a solução proporciona a correta verificação de custos diretos e indiretos e reúne as melhores práticas de mercado, que permitem aos laticínios saberem exatamente quais são os custos que envolvem seu processo produtivo, bem como as despesas relacionadas ao processo de comercialização dos produtos.
Por isso, a ferramenta, junto a consultoria da Magistech, tem como principal objetivo o fechamento do custo de produção baseando nas informações constantes no sistema Magis TI, envolvendo os seguintes pontos:
- Levantamento e análise dos custos do leite adquirido (produtores e terceiros);
- Levantamento do Custo do Soro e do Creme (produzido e adquirido de terceiros)
- Organização dos produtos fabricados por linhas de produção.
- Definição do rendimento esperado das linhas de produtos industrializados;
- Levantamento dos insumos e embalagens utilizados na produção com os desvios que por ventura acontecerem;
- Definição e controle das Formulações das Linhas de Produção (matéria-prima base e insumos utilizados na sua fabricação);
- Definição das Formulações dos Produto (embalagens primárias e secundárias utilizadas);
- Apuração e controle dos estoques em quantidades e valores (leite, creme, soro, insumos, ingredientes, embalagens, produtos acabados, produtos em processo, e demais linhas de produtos envolvidas na produção (químicos, uniformes, material de limpeza, etc.);
- Definição da forma de rateio dos gastos gerais de industrialização (contas de energia, salários, ou seja, todas as contas ligadas a fabricação);
- Apuração e análise do custo de industrialização real e esperado (padrão);
- Apuração dos custos de cada produto em diferentes fases do processo produtivo, desde os custos diretos, industriais, administrativos, de apoio e comercial.
- Atualização dos valores de custo dos produtos acabados e também dos produtos em processo (caso existam) como os valores dos custos obtidos;
- Fechamento contábil relativos à “apuração dos custos de produção no período” e “custo dos produtos vendidos”
Nosso propósito é disponibilizar uma ferramenta e capacitar profissionais dos laticínios por meio de consultorias, implementar e promover eficiência na gestão por meio de um sistema completo, integrado e com tecnologia em gestão, garantindo assertividade das informações e proporcionando o melhor custo-benefício na gestão de custos industriais.
por Magistech | jul 19, 2021 | Uncategorized
“De toda crise nasce uma oportunidade.” Embora esta reflexão do autor Elton Moura Cândido tenha alguns anos, o mesmo pensamento é válido para os dias atuais. A pandemia da Covid-19 trouxe grandes desafios, mas também abriu um leque de oportunidades, bem como impulsionou caminhos já existentes.
Neste cenário, a cadeia do leite viu mudanças acontecerem em todos os elos do setor, desde o porteira adentro até o mercado consumidor. E, mesmo com todas as adversidades, se reinventou, adequou e remodelou processos, impulsionado uma transformação em cada elo.
A primeira mudança — que desencadeou e permitiu as demais — sem dúvidas foi o novo olhar para as pessoas. A crise da Covid-19 mudou a forma como nos relacionamos, e curiosamente, mesmo distantes, a conexão parece estar cada vez maior.
Nesta perspectiva, na indústria, o trabalho home office quebrou tabus e ganhou espaço, ao passo que aumentou a produtividade das empresas, principalmente nas áreas administrativas dos laticínios.
Além disso, a adesão de tecnologias e ferramentas digitais, encurtaram distâncias e otimizaram tempo. Por exemplo, no caso dos laticínios, onde a maioria das empresas tem fábricas em diferentes estados, reuniões presenciais com todos da empresa aconteciam esporadicamente. Atualmente, esses encontros acontecem de forma online, agilizando processos e tomadas de decisão estratégica entre as unidades fabris.

Na linha de frente, isto é, nas áreas de produção e distribuição também houve mudanças significativas com adoção de rígidos protocolos de segurança. Além das medidas de higiene pessoal, os gestores encontram um grande desafio: restrição de mão-de-obra, com adequações de funções, remanejando e redesenho da equipe.
O setor de vendas dos laticínios também sofreu grande impacto. Primeiramente pela perda do contato pessoal vendedor – cliente que perdurou majoritariamente por anos. Com o isolamento social, as empresas e vendedores remodelaram seus processos de venda e formas de pedido por meio da utilização de ferramentas de automação, permitindo que este trabalho seja feito remotamente.
No aspecto do mercado, envolvendo a oferta e demanda, as indústrias enfrentaram um cenário totalmente atípico. Com o fechamento dos canais de food service foi preciso adequar processos e rever o mix de produção para pulverizar os produtos no varejo e atacado. Atualmente, com o avanço da vacinação e flexibilização das regras de isolamento social, o food service dá sinais de recuperação.
Ou seja, a lição que fica é: a pandemia reforçou ainda mais a necessidade de uma comunicação clara, objetiva e contínua entre os setores comercial, Planejamento e Controle da Produção (PCP) e chão de fábrica. Isso sinaliza que todos devem caminhar na mesma direção para atender a demanda atual do mercado.

Realizando o caminho inverso, isto é, saindo da indústria e chegando ao campo, o cenário pandêmico alavancou caminhos que já estavam sendo desenhados com o tempo. A aceleração da implantação da tecnologia remodelou os processos em toda a cadeia láctea com a maior inserção da indústria 4.0.
Nas propriedades leiteiras, vimos mudanças na coleta de leite e o uso de softwares na automação da emissão do vale ao produtor. Além disso, a pandemia intensificou a roteirização e mapeamento de percursos do transporte de leite, que já existiam pré-Covid.
Nas plataformas de recepção do leite na indústria, observamos uma transformação de dados, do manual para o digital, como, por exemplo, o peso dos caminhões de leite. Em outras palavras, toda cadeia passou por um trabalho de paperless, no qual informações manuais foram substituídas por integração de dados e sistemas.
Contudo, a mesma tecnologia que informatizou os processos em todo setor também trouxe os riscos oriundos do maior fluxo de dados pessoais pela internet. Neste cenário, podemos observar vazamento de dados de grandes empresas mundiais.
Por isso, houve um grande foco na implantação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) para estabelecer regras de coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais.
Nesta perspectiva, a indústria láctea também teve que se adequar aos conceitos da LGPD. Vale ressaltar que este aprimorando da gestão de dados resultou em custos operacionais adicionais para as empresas.
Para o futuro, o que podemos esperar? Sem dúvidas, a tecnologia não tem limites e as adversidades sempre surgem pelo caminho. Podemos vislumbrar um setor cada vez mais tecnológico, desde o produtor de leite até o mercado consumidor. Podemos citar, por exemplo, a rastreabilidade cada vez mais forte.
Agora sabemos: grandes desafios trazem grandes oportunidades! Tivemos mudanças e transformações ao longo de toda cadeia produtiva do leite, que, com certeza, vieram para ficar!
Fonte: MilkPoint
por Magistech | jul 15, 2021 | Uncategorized
O preço do leite ao produtor manteve sua trajetória de alta em junho, fechando em R$2,20 por litro na média nacional, aumento de 8,1% sobre o mês anterior.
Em relação a junho de 2020, o preço líquido nominal foi 45,4% maior.
O aumento no preço do leite combinado com as reduções nos preços do milho e do farelo de soja contribuíram para melhora na relação de troca leite/mistura. Em junho foram necessários 48,6 litros de leite para aquisição de 60 kg de mistura a base de milho e farelo de soja, 8,6 litros a menos que no mês anterior.
No varejo, o preço da cesta de lácteos teve alta mensal de 2,18%. Destaque para as altas no leite UHT (+4,03%) e no leite em pó (+2,03). Em 12 meses, a inflação no grupo de leite e derivados foi de 13,38%


Preços Internacionais – Leite em pó integral e desnatado
As importações brasileiras de leite registraram volume de 70 milhões de litros, ficando 21,7% maiores em relação aos volumes importados em maio de 2021.
As exportações também aumentaram em junho. O volume de 18,9 milhões de litros foi 9,4% superior ao registrado em maio e 152% maior em relação ao mesmo mês de 2020.
O saldo da balança nesse primeiro semestre de 2021 registrou déficit de US$ 185 milhões e um volume equivalente a 453 milhões de litros.
Os preços internacionais registraram nova queda. No primeiro leilão de julho do GDT, o leite em pó integral fechou em US$3.864/ton (-4,1%) e o desnatado em US$3.126/ton (-7,7%).
Fonte: CILeite