por Magistech | fev 25, 2021 | Uncategorized
Você sabe como gerir sua indústria de alimentos? Gestores desse setor enfrentam diversos desafios no dia a dia, como organizar o estoque e realizar as compras de acordo com a demanda. O segmento alimentício está em pleno desenvolvimento, tendo crescido 2,7% sua produção apenas no primeiro semestre de 2020. Mas muitas empresas ainda não conseguem lidar com o crescimento e acabam tendo dificuldades para gerir o seu negócio de maneira satisfatória.
Não se preocupe, porque há formas eficientes para adotar na sua rotina e garantir melhores resultados para a empresa. Quer saber mais sobre como realizar uma gestão melhor da sua indústria de alimentos? Então continue lendo o artigo de hoje!
Por que é importante ter uma gestão eficiente?
Na indústria de alimentos, o sucesso de uma operação está diretamente relacionado à qualidade e eficiência da gestão. Se a sua empresa quer crescer e ganhar competitividade, não adianta pensar somente no produto. A gestão de todas as áreas devem ser priorizadas, juntamente com a agilidade e a tomada de decisão com base em dados. Assim, a produtividade da equipe e o crescimento orgânico da empresa estão garantidos.
Mas o dia a dia da gestão da indústria de alimentos também é recheado de desafios, concorda? Por isso, a seguir, listamos algumas dificuldades do segmento para apontar soluções e ajudar você no gerenciamento das operações. Confira!
Dificuldades do segmento alimentício
Separamos algumas das dores mais comuns da indústria de alimentos para, nos próximos tópicos, apontarmos formas de resolver esses problemas.
Falta de padronização
Se os processos na sua indústria de alimentos não contam com uma padronização, isso pode impactar na qualidade do produto final e na satisfação dos clientes. Além disso, a falta de padronização também acaba abalando negativamente a produtividade dos times, que se perdem em tarefas repetitivas e erros de processos manuais.
Estoque desestruturado
A falta de organização e estruturação no estoque pode gerar diversos problemas para a indústria de alimentos como perda de produtos, desperdício e aumento de gastos com novos insumos. As empresas do setor alimentício precisam se preocupar em dobro com a qualidade dos itens em estoque, prestando atenção aos prazos de validade das matérias-primas e produtos.
Se o estoque é desorganizado, esse aspecto fica bastante comprometido, prejudicando toda a cadeia produtiva. Além disso, a falta de produtos no estoque por conta de uma gestão ineficiente pode, inclusive, fazer a indústria perder vendas.
Compras realizadas pelo “feeling”
Na hora de realizar as compras para sua indústria é preciso se basear nas demandas dos clientes e nos dados de estoque, não em “achismos”. Afinal, apenas assim é possível calcular com precisão o quanto de cada produto deve ser comprado e quais os materiais são necessários para suportar o processo de produção.
Falta de comunicação entre os setores e o cliente
A falta de comunicação entre os setores e o cliente é um grave problema nas indústrias. Isso porque esse alinhamento é necessário para precisar as demandas e evitar erros de processo. Quando a comunicação é clara, fica mais simples entender as expectativas dos clientes e não comprometer nem a experiência, nem a satisfação deles.
Dicas para gerenciar sua indústria de alimentos
Agora que você já sabe das principais dificuldades enfrentadas pela indústria de alimentos, que tal conhecer algumas dicas para gerenciar os processos industriais com eficiência? Veja a seguir!
Conhecer as demandas dos clientes
Entendendo bem quais são as demandas dos clientes, a indústria de alimentos consegue fazer previsões de vendas e planejar compras com mais facilidade. A partir disso, o gestor evita que faltem produtos ou que seja necessário fazer compras de urgência.
Estoque bem organizado
Vimos como a falta de estrutura do estoque pode ser um grande problema para a indústria de alimentos. Por isso, para garantir uma boa gestão, é preciso priorizar a organização dos materiais e um controle firme sobre as datas de validade, bem como sobre as entradas e saídas do estoque. Com isso, o gestor consegue fazer o cálculo da necessidade de compra e garantir que o estoque esteja sempre pronto para receber a demanda dos clientes.
Gerenciamento da produção
O gerenciamento da produção é fundamental para garantir o controle do gestor sobre as operações. É preciso ter uma visão ampla e clara de cada etapa do processo produtivo para tirar conclusões reais sobre o negócio e tomar decisões mais acertadas.
Relatórios gerenciais essenciais para as indústrias de alimentos
Uma forma bastante eficiente de fazer a gestão da sua indústria é contar com relatórios personalizados. Sistemas de ERP eficientes, como o Magis TI, oferecem a possibilidade de produzir relatórios financeiros, de estoque, de rastreabilidade, de lote e validade, entre outros.
A partir dessas informações, os gestores conseguem tomar decisões embasadas em dados concretos sobre a indústria. Os relatórios financeiros, por exemplo, permitem identificar como está a gestão de gastos, se há custos desnecessários ou se há falta de recursos para alguma frente.
Já os relatórios de estoque oferecem informações valiosas para entender quais produtos estão em falta e precisam de reposição. Juntamente com os dados sobre rastreabilidade, lote e validade, as informações de estoque oferecem uma visão mais ampla dos insumos para o gestor. Assim, fica mais fácil planejar as compras e evitar as compras de urgência, que encarecem os custos de operação.
Como a Magistech auxilia na gestão de indústrias de alimentos
A Magistech conta com um sistema de gestão que traz todos os recursos para o gerenciamento das suas operações, incluindo controle de estoque e integração entre as diferentes áreas da empresa.
Com um ERP especializado e desenvolvido para atender as necessidades do segmento alimentício, a sua empresa garante uma gestão eficiente de todo o processo industrial.
Uma ferramenta como essa possui recursos para auxiliar as operações e permite a emissão de relatórios personalizados de acordo com as informações mais relevantes para a gestão. Além disso, o sistema ERP da Magistech conta com automações que otimizam a produtividade do time, agilizando a rotina de todos os setores da sua indústria.
Quer saber mais sobre esse sistema que pode ajudar você na gestão da sua indústria de alimentos? Então fale com um consultor da Magistech e veja como o ERP pode otimizar os seus processos!
por Magistech | fev 19, 2021 | Uncategorized
O ajuste fiscal promovido pelo governo de São Paulo no ano passado, com corte de isenção de ICMS para vários produtos e mudanças em alíquotas, também tornou mais complexo o tratamento tributário no Estado. Deu origem, ainda, a um duelo de decisões judiciais mantendo ou derrubando as revisões feitas pelo fisco estadual.
Tributaristas e contabilistas afirmam que a mudança – e a briga judicial que ela ensejou- criou um emaranhado tributário difícil de ser interpretado, especialmente por pequenas empresas, que não dispõem de programas sofisticados ou equipe para implementar todas as alterações. Além disso, afirmam que produtos e serviços podem ficar mais caros.
ICMS
Welington Mota, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, diz ter levado quase um mês para entender todas as modificações introduzidas pelo governo João Doria (PSDB). Desde outubro do ano passado, 15 decretos revisaram ou renovaram isenções e benefícios fiscais, além de mexer em bases de cálculo e de crédito outorgado.
Na avaliação da advogada Renata Bardella, líder de tributo do schneider, pugliese, as mudanças irão aumentar o custo administrativo que a empresa tem para pagar seus tributos em dia.
Para Adriano Gilioli, do CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo), as alterações trouxeram “uma complexidade operacional nunca vista”, que vai acabar em aumento nos autos de infração – e, portanto, de custos – contra empresas devido à dificuldade que elas terão para se adaptar à nova legislação tributária.
“Com uma legislação dessa, vamos perder pessoas jurídicas. Ninguém esperava um 2021 com uma legislação estadual tão trabalhosa. Quando dou a cada produto uma conduta tributária diferente, imagine o impacto disso para um varejista, uma mercearia, um mercado ou uma distribuidora, para quem mexe com vários produtos”, diz.
Setores afetados
Revendas de veículos usados, construção civil, indústria de produtos médicos e empresas do ramo de refeições estão entre os setores mais afetados pelas mudanças, destaca Mota, da Confirp.
Nos alimentos, o impacto teria sido maior, mas o governo recuou após protestos e manteve a isenção do ICMS para frutas, verduras e legumes e a alíquota de 7% para ovos (passaria a ser de 9,4%).
Simples Nacional
Empresas optantes pelo Simples Nacional não terão aumento de carga tributária, uma vez que recolhem o imposto estadual embutido em uma alíquota que integra outros tributos. Mas uma mudança nas regras tributárias está fazendo essas empresas pagarem mais pela aquisição de produtos do que as não-optantes pelo Simples.
A situação dos açougues ilustra a diferença no tratamento. Quando vende carne para empresas como mercados, supermercados e açougues, os frigoríficos pagam uma alíquota reduzida de 7% de ICMS. Porém, se o mercado ou açougue for optante do Simples, a alíquota é cheia, entre 12% e 13,3%. “O não-optante [pelo Simples] acaba tendo um custo de compra menor”, diz Silvio Vucinic, consultor do Sebrae-SP.
Essa exceção está valendo também para os produtos têxteis, mas, em 1º de abril, a regra muda novamente e as vendas para empresas do Simples voltarão a ter base de cálculo menor.
Saúde
E o nível de complexidade vai além da situação do Simples Nacional. No setor de saúde, as vendas de medicamentos para o tratamento de câncer, gripe H1N1 e Aids, equipamentos e insumos continuam isentas somente quando realizadas para hospitais públicos e santas casas. Nas negociações com estabelecimentos privados, a alíquota passou a ser de 18%.
Representantes do setor de distribuição de artigos médicos dizem que o repasse de custo pode chegar a 22% sobre o preço de venda. Entre os medicamentos, os genéricos teriam elevação de 12% para 13,3%, mas a mudança foi cancelada no decreto de 15 de janeiro. Mesmo assim, medicamentos especiais, como os para tratamentos de câncer, Aids, H1N1 e doenças renais, perderam a isenção -a alíquota passou a ser de 12%, quando genéricos, e de 18% para os de marca.
A elevação da carga tributária para o setor levou a uma série de disputas judiciais. Da indústria de remédio, PróGenéricos (associação das indústrias de genéricos) e Sindusfarma (sindicato da indústria) entraram com ações. A primeira chegou a conseguir uma liminar para barrar a elevação, mas ela foi suspensa. O mandado de segurança do sindicato ainda não foi analisado.
Substituição tributária
Outro complicador, segundo ele, refere-se à obrigação de complementação de imposto para a cadeia de substituição tributária, na qual se paga uma alíquota com base em preço fixo definido pelo Fisco. O complemento será necessário se o valor final do produto for maior do que previsto quando houve o cálculo da retenção do tributo.
“É praticamente impossível as empresas terem esse nível de controle de estoque. Grandes atacadistas ainda usam consultorias, com softwares avançados, para conseguir monitorar isso, mas a maioria não tem”, afirma.
“O empresário precisa ter o cuidado de entrar no sistema e parametrizar item por item, de acordo com a data da operação. E aí não tem jeito, se a alíquota aumenta, ele vai repassar para o preço e perder competitividade”, diz Welington Mota.
A Secretaria de Fazenda e Planejamento de São Paulo afirma que o Estado sempre se empenhou em fixar uma base de cálculo justa e transparente para a substituição tributária. Os contribuintes podem solicitar ressarcimento quando preço de venda for inferior ao apurado, diz a gestão estadual, e agora passam a precisar complementar quando ele for maior.
Insegurança jurídica
O vai e vem de liminares também eleva a percepção de insegurança jurídica, diz Renata Bardella.
“A análise de conformidade [manter as obrigações tributárias em dia] fica muito mais complexa. O fornecedor precisa controlar o cadastro de clientes, ver se ele se enquadra na manutenção de isenção, se é uma santa casa ou um hospital filantrópico, e se, no dia da venda, ele tem ou não uma liminar”, afirma a advogada.
Também foram à Justiça para tentar barrar as mudanças a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Abimo (Associação da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos), Abimed (indústria de alta tecnologia de produtos para saúde), Anahp (hospitais privados) e Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo).
A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) também entrou com ação – a liminar foi negada na semana passada. O governo de São Paulo diz que o projeto de lei que autorizou os decretos mexendo no ICMS foi “amplamente discutido na Assembleia Legislativa durante 60 dias, com a participação da sociedade civil, e aprovado pelos parlamentares”.
A Fazenda estadual afirma que não houve aumento de impostos, mas a revisão linear de 20% nos benefícios fiscais concedidos aos diversos setores. A legislação que mexeu no ICMS prevê que as mudanças de alíquota durem dois anos.
Fonte: https://www.contabeis.com.br/
por Magistech | fev 16, 2021 | Uncategorized
As empresas enfrentam inúmeros desafios atualmente e alguns deles se agravam em momentos de crise ou de recessão da economia. Vender mais, ou até mesmo manter as vendas, é um deles. Outro desafio é a realização do processo de cobrança, já que nestes momentos a tendência da inadimplência é aumentar.
Esse é um processo natural da economia, afinal enquanto passam por dificuldades financeiras, os consumidores acabam retendo algumas contas as quais não conseguem quitar, e com algumas empresas não é diferente.
Para conseguir lidar com este cenário, as empresas precisam tomar alguns cuidados, controlando e organizando suas contas a receber e adotando um processo de cobranças organizado. Mas, muitas vezes colocar em prática essas atitudes pode ser um pouco desafiador, e por isso hoje queremos auxiliar você com dicas práticas sobre esse assunto! Vamos lá?
A importância do controle no processo de cobrança
É fundamental que você tenha um controle rígido das suas contas a receber, para então desenvolver e manter um processo de cobrança efetivo. Conhecer a previsão dos recebimentos é tarefa importante para manter o controle de caixa, e para que a empresa consiga realizar suas cobranças de forma eficiente. Assim, podemos evitar atrasos na entrada dos recursos financeiros na sua empresa.
Dessa forma, podemos sugerir que os gestores da empresa dispensem uma atenção especial quanto ao controle das finanças, evitando assim que uma má organização do departamento financeiro influencie negativamente nos processos de cobrança e recebimentos.
Para se obter um controle eficiente dos recebíveis é preciso que o departamento financeiro tenha um processo estruturado de lançamento de vendas e receitas. O controle desse processo se torna muito mais rápido e fácil quando a empresa pode contar com um sistema de gestão que integre todos os setores.
Efeitos de um mal controle de cobranças
Sabemos que a inadimplência é um grande desafio para todos os tipos de empresas, sejam elas grandes ou pequenas, e pode afetar profundamente a saúde financeira. Por isso você precisa, além de traçar metas para receber os pagamentos em atraso, mas também evitar ao máximo que esse tipo de situação ocorra.
Uma gestão de cobranças feita de forma incorreta ou equivocada, pode trazer sérios problemas para a sua empresa, afetando principalmente a sua lucratividade, o faturamento e todo o seu planejamento financeiro, já que não é possível saber quando terá o valor de volta.
Além disso, o relacionamento com o seu cliente pode ficar seriamente abalado, principalmente se não utilizadas boas práticas no momento da cobrança. Caso contrário, além do dinheiro, você pode perder o cliente.
Como estruturar e controlar o processo de cobrança?
O controle de cobrança é imprescindível para todas as empresas, independente do tamanho e do segmento de atuação. Se a sua empresa trabalha com receita recorrente, este controle se torna ainda mais importante, pois afeta todo o fluxo de caixa e a rentabilidade do seu negócio.
As empresas têm diferentes necessidades e formas de organizar seus processos internos. Quando o assunto é crédito e cobrança não é diferente. Porém, mesmo com mercados e modelos de negócio diferentes, as empresas podem tomar cuidados em comum para evitar perdas e diminuir a incidência de inadimplência entre seus clientes.
Todos sabemos que cobrar é difícil e ser cobrado é desagradável. Por isso é essencial que as empresas estruturem um processo de cobranças organizado, minimizando assim qualquer mal estar para com o cliente e mantendo a eficiência do processo.
Vamos conferir algumas dicas práticas para atingir esse objetivo, divididas em 2 etapas:
Pré-cobrança
Prevenção: antes mesmo de precisar realizar uma cobrança as empresas podem optar por tomar medidas preventivas, realizando uma análise eficaz de crédito do cliente. Essa etapa ajuda as empresas a antecipar possíveis “maus pagadores”, concedendo crédito e condições de pagamento aos clientes conforme sua capacidade de quitação.
Controle das contas à receber: como já falamos acima, para que o processo de cobranças funcione bem é necessário que a empresa conheça e controle suas contas à receber. Dessa forma manter um processo claro e organizado de faturamento, registrando as informações de receitas futuras de forma eficaz e enviando as cobranças para o cliente com antecedência, garantindo assim sua programação de pagamento e evitando esquecimentos.
Monitoramento do departamento financeiro: antes de ter que realizar efetivamente o ato da cobrança é preciso que o gestor monitore o processo e acompanhe as contas bancárias para conferir a baixa ou não dos pagamentos no vencimento.
Tenha um processo para cada meio de pagamento: Existem muitas formas de pagamento e não adianta querer trabalhar apenas com cheques e dinheiro se a grande parte dos seus clientes utilizam cartão, por exemplo. É sempre útil ofertar diversas formas de pagamento, mas você precisa definir as regras para um deles.
Cobrança
Oficialize o processo: disponha de um manual de cobrança. Determine nesse material como seus colaboradores devem agir e qual o plano de ação em caso de atrasos no pagamento. Aqui é importante ser sensível e manter o bom senso, efetuando cobranças regulares e efetivas, sem irritar ou ofender seu cliente.
Não demore à cobrar: parte da importância de ter o processo de contas à receber organizado é poder agir rápido e ser eficiente na cobrança. Muitos clientes acabam deixando de realizar pagamentos por esquecimento ou falta de organização. Portanto uma ação rápida no momento da cobrança pode ser benéfica para ambas as partes.
Registre todo o processo: é importante registrar todos os contatos e retorno do cliente. Alimentar uma planilha ou software com os dados e descritivo dos processos de cobrança, evitando assim qualquer mal entendido interno ou com o próprio cliente.
Esteja disposto a negociar: e já preveja no Manual de Cobrança algumas opções de negociações iniciais. Receber de forma mais parcelada ou em condições mais leves é melhor do que não receber nada. Por isso é importante manter-se disposto à negociar com clientes que estão passando por dificuldades financeiras mas têm interesse e intenção de realizar os pagamentos.
Como utilizar uma régua de cobrança
A régua de cobrança é uma grande aliada para te ajudar no controle do processo de cobrança, bem como da inadimplência. Com ela, você consegue mapear e documentar todos os passos a serem tomados da cobrança ao recebimento.
Por exemplo, digamos que você estabeleceu um sistema de lembretes de pagamento via e-mail para o seu cliente e mesmo assim não teve o resultado esperado.
Por meio da régua de cobrança, é possível planejar o próximo passo, de forma que a técnica se torne cada vez mais objetiva e eficiente para solucionar o problema.
Ela pode, e deve, ser aplicada em qualquer tipo de negócio, independente do porte. Seu uso tem muitos benefícios, como acompanhar de perto a evolução de cada cobrança até que o problema seja solucionado, garantindo que a sua empresa não sofra com prejuízos.
Como a Magistech auxilia sua empresa no controle do processo de cobrança
O processo de cobrança é trabalhoso e dependendo do tamanho da sua empresa, pode levar bastante tempo, exigindo, muitas vezes, colaboradores exclusivos para a função. Para deixa este processo mais ágil, você pode contar com ferramentas que automatizam algumas tarefas, como o sistema ERP Magis TI.
Com ele, você pode automatizar o envio de lembretes de cobranças por e-mail, antes e depois do vencimento. Além disso, você conta com relatórios que apresentam quem são os seus maiores devedores e a possibilidade de bloquear a venda a determinado cliente que esteja inadimplente com o seu negócio.
Com uma comunicação assertiva e um processo de cobrança bem estruturado tenho certeza de que você e seus clientes conseguirão manter um relacionamento profissional mais saudável e rentável possível.
Esperamos que essas dicas possam ter te ajudado a entender melhor como e porque se preocupar e agilizar os processos do seu departamento de cobrança.
por Magistech | fev 10, 2021 | Uncategorized
Durante reunião com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) e outras entidades do setor solicitaram a redução das importações de lácteos do Mercosul. Em nota divulgada nesta segunda, 8, a entidade classificou as importações como ‘predatórias’ e disse que as compras vêm prejudicando a cadeia produtiva desde setembro de 2020.
“Apresentamos à ministra um pleito pela suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai, até que os setores produtivos do Brasil e dos países vizinhos estabeleçam tratativas de convivência mútua”, diz a nota assinada por diversas entidadee, que ainda sugere tributação para os produtos vindos de fora do país.
“Como medida equitativa, sugerimos tributar os lácteos importados, da mesma forma que o açúcar brasileiro é tributado para entrar no Mercosul, especialmente na Argentina”.
Ainda durante a reunião, as entidades elencaram outras dificuldades dos produtores, como a alta nos preços dos insumos, que elevou o custo de produção da atividade, e ainda a retração no mercado de derivado de lácteos, provocado por um descompasso entre oferta e demanda.
“No caso da demanda, 2021 se inicia com enfraquecimento devido à diminuição do poder de compra dos consumidores, especialmente após o fim do auxílio emergencial. Pelo lado da oferta, o elevado volume das importações gera um aumento na disponibilidade do produto, ao mesmo tempo em que a demanda se retrai. A soma desses fatores impõe forte queda do preço do leite pago aos produtores”, reforça a nota.
Fonte: Milkpoint
por Magistech | fev 2, 2021 | Uncategorized
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço do leite pago aos produtores em janeiro de 2021 registrou queda de 4,3% na média brasileira líquida e atingiu R$ 2,03 por litro. Mesmo assim, o valor é 42,6% maior que o registrado em janeiro de 2020 e representa um novo recorde para o mês.
De acordo com a pesquisadora do Centro, Natália Grigol, a queda é um impacto direto da diminuição do consumo. “Todo esse cenário de retração de consumo está associado ao cenário macroeconômico: o fim do auxílio emergencial, a alta no desemprego, tudo isso está desacelerando o consumo de lácteos”, explica.
E, mesmo o valor sendo registrado como 42,% maior em comparação com o mesmo período de 2020, a situação não é atrativa, reforça a pesquisadora. “Preço não é igual a rentabilidade e nos últimos tempos o custo do produtor só aumentou. Se pensarmos em relação de troca, em 2020, 34 litros trocavam um saco de milho, o que é um aumento de 20%. Para este ano, esperamos que essa relação de troca ultrapasse os 40 litros por saco, então a situação não é confortável para o produtor”, completa.[
Fonte: Canal Rural
por Magistech | jan 28, 2021 | Uncategorized
A rastreabilidade é uma tendência crescente no setor de lácteos. A tecnologia de Blockchain é utilizada para compilar e rastrear dados desde a produção de leite até os pontos de venda.
O Dairy Vision 2020, maior evento global sobre tendências de lácteos, realizou sua primeira edição on-line entre os dias 1 e 4 de dezembro. No dia 3, ocorreu o quinto painel do evento, cujo tema central foi “O setor lácteo, sustentabilidade e comunicação”. As apresentações do painel deixaram claro que estar atento às sinalizações dos consumidores é a engrenagem de sucesso para as empresas.
Na indústria de alimentos, esta engrenagem é movida por tendências e comportamentos de consumo. Atualmente, as empresas do ramo devem estar atentas aos apelos do mercado consumidor, que aspira por sustentabilidade, praticidade, saudabilidade, transparência e rastreabilidade. Não basta mais entregar um produto de qualidade, é necessário também agregar valor à toda cadeia de produção e entender as reais e futuras necessidades dos clientes.
Para atender esta demanda cada vez mais exigente e completa, principalmente no quesito rastreabilidade, as empresas usufruem de tecnologias que compilam e simplificam dados, permitindo o acesso dos consumidores a todo caminho que o produto percorreu até chegar ao seu consumo. Uma das inovações muito utilizada pelas indústrias de alimentos, sobretudo no setor de lácteos, é a tecnologia de Blockchain.
O Blockchain pode ser entendido como um sistema de rastreamento de informações on-line, caracterizando-se por uma comunicação descentralizada e disruptiva. Esta tecnologia permite que as indústrias de laticínios ofereçam uma experiência de rastreabilidade aos consumidores, deste a ordenha do leite até os pontos de venda.
Nesta perspectiva, Tomi Síren — Chefe de Inovação Digital da Arla Foods — ministrou a palestra “Utilizando a tecnologia para alavancar a sustentabilidade” no quinto painel do Dairy Vision 2020. Durante sua apresentação, ele expôs as estratégias utilizadas pela empresa para entender os anseios de seus clientes e as ações para atendê-los. Tomi destacou que o “processo estratégico de inovação tecnológica da Arla é de fora para dentro, focando no resultado triplo, ou seja, com foco no planeta, pessoas e lucros.”
“Levamos as pessoas para a realidade externa. Convidamos elas a pensarem de forma diferente com uma nova visão de algo que estão atuando na vanguarda da tecnologia ou da nutrição”, completou.
De acordo com Tomi, o eixo central do projeto de inovação digital da Arla é tornar transparente e rastreável a cadeia de produção de leite orgânico da empresa no mercado finlandês. Ao decorrer da palestra, ele realizou uma retrospectiva anual das principais ações para tornar este objetivo uma realidade.
Em 2018, uma pesquisa realizada pela própria empresa revelou que 67% dos consumidores finlandeses gostariam de saber sobre a origem e o caminho de seus produtos. Então, para coletar estes dados, a empresa criou através da tecnologia de Blockchain o “Arla MilkChain”, aplicativo que por meio de uma câmera de inteligência artificial monitora o dia a dia da fazenda leiteira, atendendo, assim, o desejo do mercado consumidor.
No ano seguinte, a empresa atendeu a outra preocupação de seus clientes: o bem estar-animal. Desta forma, foram incluídos na plataforma “Arla MilkChain” blocos de dados do bem-estar animal nas na propriedades de leite orgânico da empresa.
Em 2020, a rastreabilidade proporcionada aos clientes da Arla ultrapassou a porteira das fazendas. A empresa acrescentou dados de envio logísticos, agregando valor aos pontos de vendas. Tomi destacou que o desafio para o futuro é escalonar estes dados, “criando a produção de leite em escala mais transparente possível”.
Além do case da Arla, também foram expostos no quinto painel do Dairy Vision 2020 temas como agricultura regenerativa, sustentabilidade e a visão sobre o futuro dos lácteos. Ao final da exposição de cada case, podemos concluir que a inovação aliada a tecnologia é a chave para entender as tendências de consumo, agregando valor à cadeia de produção leiteira e conquistando o mercado consumidor. Afinal, quem inova, sai na frente!
Fonte: Milkpoint