


Laboratório de Qualidade do Leite investe em melhoria na prestação de serviços
Certificado pelo Inmetro com a ISO 17025, o Laboratório de Qualidade do Leite (LQL) da Embrapa Gado de Leite adotou uma série de medidas que visam aprimorar o relacionamento com seus clientes ao implementar melhorias significativas na prestação de serviços. Entre as medidas adotadas estão a coleta das amostras nos laticínios, em veículo refrigerado e com monitoramento pleno e em tempo real; ampliação do escopo de análises de resultados com a inclusão de Caseína e Nitrogênio Uréico e realização de palestras para seus clientes com apresentação de temas específicos. Para informar as novidades e orientar quanto aos novos procedimentos, está sendo feito um atendimento direto e personalizado, canal que será mantido para estreitar o relacionamento com a clientela. Ainda este ano, o LQL irá adotar um novo software, que fornecerá relatórios mais completos aos clientes e informações importantes para cadeia produtiva do leite.
Com mais de 170 clientes ativos de toda a Região Sudeste e da Bahia e uma média mensal de 28 mil análises, o LQL da Embrapa Gado de Leite é um dos oitos integrantes da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade do Leite (RBQL) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, cujos objetivos são: monitorar a qualidade do leite cru no país, proporcionar o pleno exercício da ação fiscal com referência à qualidade do leite produzido no país, definir os protocolos operacionais para harmonização dos procedimentos laboratoriais e estruturar, alimentar e gerenciar o banco de dados de qualidade do leite no Brasil.
Segundo Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, a coleta direto nas indústrias, com datas previamente agendadas, está sendo possível por meio de parceria firmada com a Coopmetro. O trabalho contribui para que amostras não sejam descartadas por problemas de conservação devido à temperatura fora do padrão, além de permitir a rastreabilidade de todo o processo logístico, desde o laticínio até o laboratório. Anderson Christ, especialista do LQL, informa que, ao todo, são quatro rotas pré definidas, que são percorridas duas vezes por mês. Em julho, por exemplo, foram atendidos 72 clientes na primeira quinzena de coleta e 45 na segunda quinzena, totalizando cerca de 18 mil amostras coletadas, tendo sido percorridos 12.288 quilômetros.
Martins destaca que a disponibilização de resultados de análises de Nitrogênio Uréico a todos os clientes que realizem análises de Contagem de Células Somáticas e Componentes, permite ao produtor utilizar a informação no ajuste de dietas, possibilitando aumento na produção de leite. Já os resultados de análises de Caseína, fornecem dados substancialmente relevantes para o rendimento de produtos lácteos, em especial os queijos.
Outro serviço importante prestado pelo LQL é a realização de palestras e debates on line, que contribue para a disseminação e uniformização de conhecimentos específicos. O pesquisador Alessandro de Sá, responsável pela organização e mediação dessas webinars, frisa que os temas são demandados pelos próprios clientes. Ele ressalta que os eventos virtuais reúnem especialistas em diversos assuntos e têm obtido excelente participação do público, inclusive com encaminhamento de muitos questionamentos, que são esclarecidos pelos apresentadores. Já foram realizadas webinars para discutir as instruções normativas 76 e 77, boas práticas de manejo para controle bacteriano total (CBT), boas práticas para controle da qualidade da água na propriedade e, mais recentemente, os desafios para a manutenção do Plano de Qualidade de Fornecedores de Leite (PQFL) durante a pandemia. Para Alessandro, as medidas adotadas aprimoram o profissionalismo do laboratório e trazem impactos positivos para um maior controle da qualidade do leite no país.
A expectativa agora é pela implementação de um novo software que está em desenvolvimento e deverá ser utilizado ainda este ano. Anderson Christ assegura que além de gerar relatórios mais completos e organizados para os clientes e atores da cadeia produtiva do leite, a nova ferramenta proporcionará maior autonomia para a clientela por meio de uma interação direta com o sistema do laboratório. Também vai permitir a criação de senhas de acesso para o cliente e para os produtores a eles vinculados, possibilitando o cadastramento direto de amostras, acompanhamento de status e histórico das análises, impressão de resultados, boletos e notas fiscais, além de acesso aos dados cadastrais que facilitam atualizações, entre outros benefícios.

Será o fim do Bloco K?
O Bloco K do SPED ICMS IPI, conhecido por muitas empresas como um raio-X das informações prestadas ao fisco referentes aos registros de controle, produção, movimentação, saldos e ajustes do estoque, está causando muitas incertezas com a aprovação da “Lei da Liberdade Econômica” nº 13.874, publicada no final de 2019. A questão surge em função do parágrafo único do Art. 16: será que estamos dispensados do envio das informações do Bloco K?
“Art. 16. O sistema de escrituração digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas (eSocial) será substituído, em nível federal, por sistema simplificado de Escrituração Digital de Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo às obrigações acessórias à versão digital gerenciadas pela Receita Federal do Brasil do livro de controle de produção e estoque da secretaria especial da Receita Federal do Brasil (Bloco K).”
O trecho gera uma questionável dúvida em relação à Receita Federal substituir o Bloco K por um sistema simplificado, enquanto os Estados e o Distrito Federal podem e devem, como já acontece, continuar exigindo tais informações mensalmente aos contribuintes.
A Receita Federal não traz a dispensa e nem a divulgação por qual sistema será simplificado e, como os estados possuem autonomia e legislações já incorporadas aos seus regulamentos, cabe a cada um disciplinar a exigência ou dispensa a essa obrigatoriedade.
Vale destacar que a não publicação da obrigatoriedade de envio dessas informações não significa a dispensa desses registros pelas UFs. Portanto, os grupos de empresas já estabelecidos em legislação devem seguir o cronograma de envio, como outros grupos já fazem desde 2017.
Fique atento ao calendário do Bloco K de cada estado
Alguns estados, como o de São Paulo, já se manifestaram em relação à obrigatoriedade da escrituração do Bloco K. Por meio da Resposta à Consulta Tributária 21742/2020 é esclarecido que em âmbito estadual a escrituração do Bloco K não foi alterada pela Lei da Liberdade Econômica ou por qualquer outra legislação, permanecendo vigentes os dispositivos estaduais..
Já Minas Gerais, posicionou-se por meio do Decreto NE nº 181/2019, que contém a Análise das Sugestões de Simplificação de Obrigações Acessórias de interesse do contribuinte. Dentre os temas, foi sugerida a dispensa dessa escrituração do SPED, porém ela não foi aprovada pelo Fisco, permanecendo a entrega da obrigação.
Ainda na resposta, o fisco destaca que somente os registros que as empresas alegam que apresentariam o sigilo industrial (registro 0210 – Consumo Específico Padronizado) foram dispensados em Minas Gerais (Resolução SEF nº 5.151/2018).
Sabemos que o fisco investe cada vez mais em monitoramento e fiscalização com o propósito de evitar a sonegação de tributos. Sendo assim, independentemente de qualquer cenário apresentado, os estoques e operações com produtos de uma empresa devem, ao menos, possuir uma posição e controle correspondentes a esses processos, como a quantidade de matéria-prima adquirida em processo de transformação, de acabamento e de embalagem, além dos saldos, perdas e ajustes dos produtos movimentados dentro dos períodos.
Mesmo as empresas que precisam gerar apenas os registros mensais de saldos dos estoques (K200), devem fazer isso com atenção. Isso porque os registros são entregues mensalmente, o que dificulta a checagem permanente com o inventário da empresa, uma vez que para o inventário a grande maioria das empresas tem se organizado para entregar anualmente.
Esta gestão permite trazer mais conformidade, redução de custos e otimização no planejamento, garantindo uma tomada de decisão mais correta para os gestores.
Fique em compliance com o ERP da Magistech
Os sistemas de gestão são fortes aliados na hora de fornecer ferramentas que contribuam na hora de reunir as informações necessárias. Com softwares de gestão é possível realizar registros de produção, entrada de notas fiscais, mercadorias por requisição, saídas e perdas.
O ERP da Magistech foi desenvolvido para potencializar a gestão da sua empresa e simplificar o seu dia a dia. Com ele, você tem em mãos um software ERP completo e eficiente, que diminui processos, agiliza a tomada de decisão e gera resultados precisos. Tudo isso de forma prática, automatizada, especialista e simplificada, facilitando sua gestão.
Além disso, o ERP conta com fechamento contábil e fiscal de forma rápida e segura, com informações confiáveis e integradas. Através dessa facilidade, é possível apurar os impostos e contribuições de forma ágil e precisa, controlar seus bens patrimoniais de forma integrada com a contabilidade e fazer a recuperação de todos os impostos.

Leite pode subir até R$ 0,15 em setembro e bater novo recorde
O preço do leite na Média Brasil do atingiu o maior valor da história em agosto. O litro passou de R$ 1,75 em julho para R$ 1,94 em agosto, alta de 10,5%. Na comparação anual, o aumento é ainda mais expressivo, já que a média havia ficado em R$ 1,34 em agosto de 2019.
De acordo com os pesquisadores da entidade, a valorização ocorre em virtude de maior competição entre as indústrias de laticínios, além de condições climáticas adversas.
O analista de mercado da Milkpoint Valter Galan afirma que apesar do grande aumento de preços nos últimos dois meses, a rentabilidade ainda está 6% menor no acumulado deste ano até agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando apenas os meses de julho e agosto, porém, a rentabilidade está 24% acima desses mesmos meses em 2019 e indica possibilidade de recuperação para o segundo semestre.
No curto prazo, a tendência é de alta, de acordo com Galan. Ele estima que o preço pago ao produtor em setembro deve seguir subindo e ficar até R$ 0,15 acima do observado em agosto. Ou seja, é provável que as cotações batam um novo recorde.
O auxílio emergencial pago pelo governo para combater os efeitos negativos da pandemia da Covid-19 tem garantido um aumento do consumo em um cenário de oferta menor. Dessa forma, a perspectiva pode ser de preços firmes até o fim do ano, período em que deve vigorar o auxílio, analisa Galan.
O analista alerta que com os preços recordes no Brasil, as importações de leite e derivados passam a ficar mais competitivas, apesar das altas cotações do dólar. Portanto, o produtor deve ficar atento, pois os volumes de importações subiram bastante entre junho e agosto. Como exemplo, ele cita que os embarques dobraram em julho e subiram mais de 60% em agosto, de acordo com dados preliminares, ambos na comparação mensal.
Fonte Canal Rural

ICMS/MG – Simplificação tributária: Receita Estadual inicia dispensa da Declaração de Apuração do ICMS (DAPI)
A partir de 1º de setembro de 2020, a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), por intermédio da Receita Estadual, inicia o processo de dispensa da obrigatoriedade de entrega da Declaração de Apuração do ICMS (DAPI 1) para os contribuintes do regime “débito e crédito”. Essa é mais uma medida de simplificação tributária adotada pelo governo mineiro, que substitui a DAPI e estabelece como opção para a apuração do imposto as informações lançadas na Escrituração Fiscal Digital (EFD), eliminando, assim, uma obrigação acessória.
A simplificação, implantada por meio do projeto “Desobrigar DAPI”, tornou-se realidade com a publicação, no último dia 27 de agosto, da Portaria SRE Nº 177, de 26/8/2020, e contempla, no primeiro momento, os contribuintes que participam do projeto-piloto – descritos no Anexo Único da Portaria – e aqueles que são signatários de protocolo de intenções firmado com o Estado, cujo empreendimento seja considerado de relevante interesse para a economia mineira.
Como a medida, inicialmente, é opcional, o contribuinte apto a essa primeira fase deverá enviar o requerimento de adesão para o e-mail da Delegacia Fiscal de sua circunscrição (para localizar a DF, clique AQUI), acompanhado da documentação que o instrui em arquivo PDF.
Já a partir de 1º de novembro de 2020, a opção poderá ser requerida por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (SIARE) pelo contribuinte que atender, cumulativamente, a requisitos relacionados ao cumprimento de obrigação acessória, forma de escrituração, situação cadastral, regime de recolhimento e de controle fiscal, assim como obter a validação da DAPI em relação à EFD dos últimos três períodos de apuração, em conformidade com as regras disponíveis no Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), do Portal Estadual do SPED.
A substituição da DAPI 1 em definitivo e a obrigatoriedade de adoção da apuração do ICMS pela EFD, para todas as empresas do regime “débito e crédito”, ocorrerá a partir de 1º de julho de 2021, começando pelos contribuintes indicados pela Subsecretaria da Receita Estadual, mediante publicação no Diário Eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda, conforme Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e/ou a faixa de receita bruta anual auferida.
Fonte: SEFAZ/MG

Conheça 3 boas práticas para lançar documentos fiscais no ERP
A gestão de documentos fiscais é o coração de uma empresa. É nesse departamento que todas as operações se originam e se finalizam, com o recebimento e a emissão de nota de faturamento.
Portanto, é importante que você conheça bem esse processo e saiba como aplicá-lo em sua empresa. Neste artigo, vamos mostrar as boas práticas para lançar documentos fiscais no ERP, de forma que dê o resultado esperado. Acompanhe!
Como funciona o lançamento de documentos fiscais em um sistema ERP?
Tudo se inicia com o recebimento de mercadorias ou serviços, afinal, esse é o primeiro passo para que uma venda ocorra. Assim, os seus colaboradores receberão os produtos e lançarão a nota fiscal no sistema ERP.
Após esse primeiro processo, toda a mágica começa a acontecer. Automaticamente, a quantidade adquirida naquele processo já é incluída no seu estoque, dispensando a alimentação manual desse tipo de informação.
Obviamente, você deve ter um bom controle físico para que as quantidades reais estejam exatamente iguais às do seu sistema.
Com o lançamento da nota fiscal, o departamento financeiro também será acionado para realizar ou programar o pagamento do fornecedor, de acordo com os dados da fatura destacados no documento.
Quando uma venda ocorre, outro documento fiscal é emitido. Nesse caso, o processo é o inverso. O sistema fará a baixa dos produtos vendidos no estoque e emitirá o documento fiscal correspondente para o seu cliente. O departamento financeiro também é acionado para realizar a cobrança ou o recebimento do cliente, dependendo da forma de pagamento que ele escolheu.
Esses procedimentos encerram os processos de compra e vendas do seu estabelecimento. No entanto, isso não afeta apenas essas áreas da sua empresa. A contabilidade também será movimentada com esses processos.
Afinal, ela precisará registrar todos esses procedimentos para prestar informações ao fisco. Além disso, vai gerar relatórios importantes para que a alta administração e a gestão dos demais departamentos tomem decisões gerenciais que podem mudar o destino do seu negócio.
Quais as boas práticas para lançar documentos fiscais?
Entendido como funciona o lançamento, vamos mostrar quais são as boas práticas para fazê-lo.
Atenção quanto à inclusão dos dados. Os elementos lançados no ERP serão utilizados por outros departamentos da empresa, nos processos de vendas, compras, entre outros.
Portanto, é fundamental criar uma metodologia de conferência de todos os documentos fiscais lançados. De preferência, essa atividade deve ser realizada por outro colaborador e não pelo mesmo que efetuou o cadastro no sistema. Dessa forma, você detectará possíveis erros ou falhas desde o início do processo.
Organização no estoque físico e alinhamento com o ERP
Uma boa prática fundamental para o perfeito funcionamento de um sistema ERP ocorre no mundo físico e tem relação com os produtos em estoque. Não adianta ter um software que faz a movimentação dos itens automaticamente se esse departamento for completamente desorganizado.
É preciso estar atento se o estoque do sistema bate com o físico, ou seja, se os produtos que verdadeiramente estão estocados têm quantidades iguais, maiores ou menores que o relatório.
Portanto, é preciso que o provimento seja frequentemente conferido para garantir que o relatório gerado no seu sistema ERP, alimentado pela entrada e saída de produtos, esteja de acordo com a realidade do seu negócio.
Inclusão das faturas nas notas fiscais de compra
Outro cuidado que deve ser tomado é com relação à inclusão das faturas nas notas fiscais de compra. Esses dados, em muitos casos, são simplesmente negligenciados, fazendo com que o departamento financeiro não seja movimentado.
Dessa forma, você não estará utilizando seu sistema ERP ao máximo da sua capacidade e obrigará os outros setores a alimentar um dado que poderia ter sido inserido desde o momento da chegada da mercadoria.
Também é importante estar atento aos códigos fiscais existentes nos documentos. Afinal, o seu sistema servirá para dar suporte à geração de obrigações acessórias que a sua empresa precisa cumprir.
Automatizar o lançamento de documentos fiscais
O lançamento de documentos fiscais no ERP pode ser trabalhoso e demorado. Muitas vezes, é necessário uma ou mais pessoas apenas para fazer esse serviço, dada a importância de realizar diversas conferências para que tudo esteja certo, e ainda assim, pode haver riscos e retrabalho.
Por isso, automatizar o lançamento de documentos fiscais como NFe, NFSe e CTe no ERP da empresa é essencial para garantir agilidade e segurança no processo, o tornando 100% à prova de erros e prejuízos na empresa.
Ao escolher uma solução de importação automática de XML, é necessário também estar atento sobre a forma que isso acontece: essa solução faz a captura direta da SEFAZ e prefeituras? O processo é rápido? Esteja atento na escolha da solução que traga mais benefícios ao seu negócio.
Conhecendo e aplicando as dicas apresentadas neste artigo, você poderá se beneficiar de todas as vantagens que um software ERP pode proporcionar ao seu negócio em se tratando da gestão de documentos fiscais. Entre as principais estão praticidade, velocidade e confiabilidade.