Conheça as 4 melhores práticas na gestão de produção de leite

Conheça as 4 melhores práticas na gestão de produção de leite

O produtor rural sabe que a gestão de produção de leite não é tarefa fácil, já que envolve uma série de questões que vão, inclusive, para além dos limites da fazenda.

Além de organizar a propriedade internamente — produção, finanças, pessoal etc. —, o produtor deve estar atento à organização do setor na região onde se encontra, como comercialização, distribuição, entre outros aspectos.

Pareceu complicado? Então, siga a leitura do post e confira as 4 dicas que separamos, para que você consiga uma gestão eficiente de produção de leite em sua propriedade. Vamos lá?

1. Conhecimento profundo sobre a propriedade rural

Esse é o início de tudo. É praticamente impossível administrar algo sobre o qual não se tenha conhecimento profundo.

Em uma propriedade rural, é fundamental ter o domínio de aspectos como:

  • clima;
  • condições topográficas do terreno;
  • mercado consumidor da região;
  • informações detalhadas sobre o cultivo ou, no caso da produção de leite, sobre o gado leiteiro.

A partir dessas informações, é possível fazer um planejamento da fazenda e da produção e traçar uma estratégia de trabalho.

2. Gerenciamento de pessoal e de informações técnicas

O chamado sistema leiteiro envolve o trabalho de muitas pessoas, que farão a diferença no sucesso da propriedade. O gerente da fazenda deve fazer essa gestão, ajustando cada pessoa à sua tarefa ou função.

Além disso, ele precisará ter capacidade para lidar com questões técnicas, afinal é o gerente quem recolhe as informações internas e externas à propriedade para a tomada de decisão. Cabe a ele realizar o controle de registro de custos da produção, a elaboração de laudos de entrada e saída do produto, a verificação do volume de leite extraído etc.

Sendo assim, o gerente da fazenda precisa ter algumas características essenciais para desempenhar esse papel. Conheça-as:

Bom relacionamento com as pessoas

O gerente influencia fornecedores, compradores e empregados. Exatamente por isso, ele deve saber ouvir e demonstrar conhecimento e segurança sobre os processos que envolvem a produção de leite.

Boa comunicação

O gerente da fazenda deve transmitir conhecimento e fazer com que toda a equipe se envolva no trabalho para que as metas e resultados sejam alcançados.

Tranquilidade para resolver problemas

O gerente é um tomador de decisões. Ele precisa ter informações suficientes para, por exemplo, decidir sobre locação de recursos, custos, aumento da rentabilidade, entre outros temas.

3. Formulação de estratégias e metas

Com um bom planejamento, é possível avaliar de maneira antecipada qual o melhor caminho para o sucesso da produção. Além disso, é possível antecipar problemas, dificuldades e, ainda, as soluções viáveis.

O planejamento de metas e resultados deve responder a 4 perguntas básicas:

  1. Onde chegar?
  2. Como fazer?
  3. O que fazer?
  4. Com quais parceiros?

4. Sistema de gestão de agronegócios

Com tantas questões a serem levadas em consideração, a implantação de um sistema de gestão (ERP) para o agronegócio tem se mostrado uma ótima alternativa na gestão de produção de leite, inclusive na redução de custos e aumento da rentabilidade. Confira algumas possibilidades:

  • controle do pagamento do leite fornecido pelos produtores rurais;
  • cadastro de análises da qualidade do leite;
  • levantamento — inclusive via celular — dos volumes coletados;
  • coletor de dados que elimina a necessidade da digitação;
  • gerador de relatórios com recursos gráficos;
  • controle do pagamento dos transportadores de leite por volume coletado, quilômetro rodado, viagens etc.;
  • flexibilidade de pagamento do leite por meio de proventos e descontos, com inúmeras fórmulas de cálculos que podem ser criadas livremente pelo usuário.

E então, gostou de nossas dicas sobre eficiência na gestão de produção de leite? Quer saber mais sobre o assunto? Siga-nos nas redes sociais. Estamos no Facebook, Instagram e Linkedin com informações importantes para sua empresa!

Como ter eficiência na gestão de compras e estoques para o produtor rural?

Como ter eficiência na gestão de compras e estoques para o produtor rural?

Como está a eficiência de seu departamento de compras? E sobre seu estoque, você sabe quais são os materiais essenciais para sua operação? É claro que, ter capacidade de comprar os produtos corretos com melhores preços possíveis, é um processo básico de qualquer departamento de compras. Mas o que pode ser feito para ter um processo de compras eficiente que contribua ao máximo em sua operação? 

Gestão de compras e estoques para o produtor rural

Não é preciso ter uma grande equipe de compras para adotar alguns procedimentos básicos que podem, e vão, te ajudar a ter uma operação mais confiável com disponibilidade de materiais sempre que necessário.

1. Saiba escolher bem os seus fornecedores

O ideal é que o setor de compras comece avaliando uma rede de fornecedores que seja capaz de atendê-lo com produtos e serviços que ofereçam vantagens em:

  • Preço e valor;
  • Qualidade de produto;
  • Logística.

Também deve ser analisado o cumprimento de prazos, condições comerciais e flexibilidade para demandas inesperadas por parte destes fornecedores. Procure ter uma relação transparente e amigável com eles.

2. Planeje as suas compras avaliando diversos critérios

Faça um planejamento de compras avaliando o histórico de consumo dos materiais, as projeções para a demanda de acordo com o planejamento da safra que será plantada e as condições de entrega oferecidas pelo fornecedor.

Avalie também as condições financeiras no momento de suas compras, principalmente analisando a relação entre moeda estrangeira e reais, e a relação de trocas como forma de pagamento.

3. Faça o controle de estoque administrando sua demanda

Já em relação ao controle de estoques disponíveis em sua fazenda, é imprescindível que você verifique quais são os materiais que não podem faltar em seu almoxarifado. Faça um levantamento dos materiais que podem impactar negativamente na produtividade de sua lavoura ou de seu maquinário caso venham a faltar.

Fique de olho para não ter estoques em excesso! Administre a demanda antes de administrar os estoques. Lembre-se que produto guardado desnecessariamente é dinheiro parado!

Além disso, todos sabemos o quanto pode ser inseguro manter um alto estoque de insumos dentro da propriedade. Para administrar a demanda de materiais, é ideal que você adote mecanismos que possam auxiliá-lo na previsão da necessidade de compras.

Faça um inventário de seu estoque. Procure relacionar todos os itens que você possui, levantando e anotando suas quantidades e valores. Isso o ajudará a saber quanto você tem de estoque disponível mesmo antes que cheguem novos produtos recém comprados.

O processo de inventário pode ser realizado em períodos de baixa de estoques, como durante entressafra.

Crie um método eficiente para controle de entradas e saídas de materiais em seu estoque, para que você mantenha a fidelidade das quantidades levantadas em inventário, bem como as novas movimentações a partir de novas compras.

Enfim, são práticas que podem parecer complexas à primeira vista, mas que quando bem implementadas, se tornarão fáceis e indispensáveis no dia a dia de sua fazenda.

Através destes processos simples, você terá informações precisas e tomará decisões assertivas com relação às suas compras!

Integração da cadeia pode alavancar lácteos

Integração da cadeia pode alavancar lácteos

A integração da cadeia produtiva e o ajuste de preços podem alavancar o setor de lácteos no País, informou a Sociedade Nacional da Agricultura (SNA). De acordo com a entidade, a pecuária de leite no Brasil enfrenta um grande desafio que é o aumento do valor dos insumos utilizados para a alimentação de animais e a falta de ajustes no preço do leite pago ao produtor.

Segundo o engenheiro agrônomo e diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Alberto Figueiredo, “a situação atual exige que os órgãos governamentais e a iniciativa privada, representada principalmente pelas cooperativas e pelas indústrias, se interessem em manter ‘a galinha dos ovos de ouro’ que são os produtores”.

Nesse cenário, ele reforça urgência na necessidade de maior integração entre os segmentos da cadeia produtiva do leite. “É importante que a cadeia produtiva, composta por fornecedores de insumos antes da porteira, produtores, transportadores, indústrias e comerciantes, entenda que, agindo em comum acordo, de forma negociada, será muito mais fácil evoluir no processo de produção, do que prosseguir no embate de produtores contra indústrias e de indústrias contra o comércio”, destacou.

Para ele, a tecnologia é uma das grandes aliadas nesse processo de evolução do setor. “É preciso ter assistência técnica de qualidade e alternativas de produtividade, isto é, produzir leite em menos área e produzir mais leite por vaca na propriedade”. O diretor da SNA reconhece que “a pecuária nacional experimenta alguns exemplos significativos de tecnologia avançada que não deve nada a nenhum país do mundo, nem em termos de produtividade, custo de produção e qualidade do produto vendido”.

Fonte: Agrolink

Estudo: consumo regular de lácteos pode diminuir chances de ter diabetes e pressão alta

Estudo: consumo regular de lácteos pode diminuir chances de ter diabetes e pressão alta

Novas pesquisas descobriram que a ingestão de uma dieta rica em laticínios parece estar ligada a um risco menor de certas condições de saúde, incluindo diabetes e pressão alta.

Realizado por uma equipe internacional de pesquisadores, o novo estudo analisou 147.812 participantes com idades entre 35 e 70 anos de 21 países: Argentina; Bangladesh; Brasil; Canadá; Chile; China; Colômbia; Índia; Irã; Malásia; Palestina; Paquistão; Filipinas, Polônia; África do Sul; Arábia Saudita; Suécia; Tanzânia; Peru; Emirados Árabes Unidos e Zimbábue.

Os participantes foram convidados a preencher questionários de frequência alimentar que avaliaram sua dieta nos últimos 12 meses. Os produtos lácteos incluíam leite, iogurte, bebidas lácteas, queijo e pratos preparados com produtos lácteos, classificados como integrais ou com baixo teor de gordura (1 a 2%). No entanto, manteiga e creme foram avaliados separadamente, pois não são comumente consumidos em alguns dos países incluídos no estudo.

Outros fatores, como histórico médico dos participantes, uso de medicamentos prescritos, tabagismo, medidas de peso, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e glicemia em jejum também foram registrados e os participantes foram acompanhados por uma média de nove anos.

As descobertas, publicadas on-line na BMJ Open Diabetes Research & Care, mostraram que a ingestão de pelo menos duas porções de laticínios por dia está ligada a um risco 11 a 12% menor de diabetes e pressão alta, enquanto três porções de laticínios por dia estão associados a um risco 13 a 14% menor. As associações também foram mais fortes para laticínios integrais do que para laticínios com pouca gordura.

Duas porções diárias de laticínios totais também foram associadas a um risco 24% menor de síndrome metabólica, que é um conjunto de condições que inclui aumento da circunferência da cintura, altos níveis de triglicerídeos, baixos níveis de colesterol “bom”, hipertensão (pressão alta) e alto nível de açúcar no sangue em jejum, que juntos podem aumentar o risco de doença cardiovascular. Novamente, o relacionamento era mais forte para laticínios integrais; duas porções de lácteos integrais foram associadas a um risco 28% menor de síndrome metabólica, em comparação com a ausência de ingestão diária de leite e o consumo de lácteos com pouca gordura não foi associado a uma prevalência mais baixa da maioria das condições que compõem a síndrome metabólica.

Os pesquisadores apontam que o estudo é observacional e, portanto, não podem estabelecer uma relação de causa e efeito. No entanto, eles acrescentam que, “se nossas descobertas forem confirmadas em ensaios suficientemente grandes e de longo prazo, o aumento do consumo de laticínios pode representar uma abordagem viável e de baixo custo para reduzir a síndrome metabólica, hipertensão, diabetes e, finalmente, eventos de doenças cardiovasculares em todo o mundo.

Fonte: MilkPoint.

As vantagens do Sistema de Coleta de Leite para a indústria de laticínios

As vantagens do Sistema de Coleta de Leite para a indústria de laticínios

As atividades de coleta, processamento e comercialização de leite estão ficando mais sofisticadas a cada dia. A coleta de leite é, muitas vezes, uma das primeiras atividades de grupos produtores na indústria de laticínios. Uma vez que ele é coletado em uma central, o leite pode ser processado ou transportado para centros de processamento ou mercados. Uma curiosidade interessante é que o leite deve ser coletado em período de até quatro horas desde a ordenha.

Um sistema de coleta eficiente traz algumas vantagens para a indústria láctea e a possibilidade de tornar o processo de captação de leite melhor, no sentido de reduzir os custos e ser mais assertivo. Permitindo ser mais eficiente nos controles e na otimização dos resultados, um sistema de coleta de leite diminui ou elimina a necessidade de mão de obra envolvida na digitação dos registros de entrada, melhorando os apontamentos do processo de captação. A empresa consegue fazer o monitoramento efetivo e completo do transporte, como identificar se a rota do caminhão de coleta está sendo seguida corretamente, conferindo itinerário e o cronograma de horário das coletas.

Ter um sistema de gerenciamento de leite é uma solução importantíssima para qualquer empresa do ramo de leite e seus derivados. É bastante prático e simples de usar. Basta que o usuário do aplicativo tenha noções básicas do funcionamento de um smartphone para conseguir usar a solução com extrema facilidade.

Quanto aos aspectos da indústria de laticínio. Deve ser tomada uma decisão sobre o número e os locais dos centros de coleta que são necessários na área coberta pela empresa. Muitos fatores influenciam essa decisão. Tais como o número de produtores de leite, volume de leite de cada produtor, volume total de leite, tempo para transportar o leite, a distância do centro de coleta ao centro ou mercado de processamento, e quantas vezes a coleta será realizada por dia.

Outra vantagem é que um sistema de coleta de leite que tem por objetivo proporcionar às indústrias de laticínios, a automatização da captação, evitando fraudes e aumentando a confiabilidade no registro dos dados que passam a ser realizados diretamente pelo transportador, diferentemente dos métodos utilizados atualmente pelas indústrias.

A Magistech disponibiliza de um sistema diretamente para a indústria de laticínios. O sistema de gestão de laticínios atua para que seus clientes consigam completa gestão de seus processos e informações de forma clara e objetiva, e possa personalizar as funções específicas de acordo com as suas necessidades, com maior rapidez, qualidade nas informações e segurança para tomar decisões.

Com esse sistema de gestão de laticínios será melhor para gerir a coleta e ajudará na definição de metas, planejamento para reduzir custos e aumento da rentabilidade do produto. Com anos de experiência e credibilidade no mercado, principalmente neste setor de lácteos, a Magistech oferece as melhores soluções em tecnologia de sistema de coleta para garantir a tranquilidade de seus clientes. Acesse o portal para adquirir e implantar este sistema em sua empresa.

Habilitação no Programa Mais Leite Saudável poderá ser feita online

Habilitação no Programa Mais Leite Saudável poderá ser feita online

O pedido de habilitação de laticínios e cooperativas de leite no Programa Mais Leite Saudável (PMLS), do Ministério da Agricultura, poderá, a partir de agora, ser realizado de forma online. A solicitação deverá ser feita pelo Portal de Serviços do governo federal.

O representante do estabelecimento interessado deverá, ao acessar o portal, clicar na categoria “Agricultura e Pecuária”. Na sequência, em “Licenciamento e Habilitação” e “Mercado Interno”. Neste link estará: “Habilitar Laticínios ou Cooperativas de leite no Programa Mais Leite Saudável” por onde poderá enviar o projeto, via web, de qualquer local do país.

Além de solicitar o acesso ao benefício, nesse espaço há informações gerais e específicas sobre o programa, que permite aos laticínios, inclusive cooperativas, a apuração de créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins de leite in natura, utilizado como insumo.

LEIA MAIS:

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O coordenador de Boas Práticas e Bem-Estar Animal do ministério, Rodrigo Dantas, observa que para participar do programa – com a possibilidade de utilizar os créditos gerados a partir da compra e processamento do leite – os laticínios e cooperativas devem apresentar um projeto, com foco em assistência técnica gerencial. “As ações propostas devem corresponder, no mínimo, a 5% do valor de créditos a que tem direito, beneficie diretamente os produtores rurais de leite, promovendo o desenvolvimento da atividade, aumento de rentabilidade e melhoria na qualidade e produtividade do leite”, afirma.

Mundialmente, ressalta Dantas, o setor leiteiro se destaca por sua grande importância econômica, gerador de emprego e renda. O leite é o terceiro produto agropecuário em produção total e o primeiro em valor monetário, com indicativo de crescente demanda, segundo dados da Global Dairy Platform, uma comunidade que reúne laticínios, associações e órgãos científicos ligados ao tema.

O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais e o setor tem grande relevância socioeconômica para o mercado interno. A cadeia agroindustrial do leite reúne cerca de 1,2 milhão de produtores, presentes em 98% dos municípios.

“O aumento de produtividade e da produção, resultante de uma gestão profissionalizada e da utilização de ferramentas como inovação e tecnologia, aliados à melhoria na qualidade do produto, credenciará o Brasil como grande exportador de lácteos”, avalia o coordenador.

Além de possibilitar o acesso a recursos, o “Programa Mais Leite Saudável” representa uma oportunidade para laticínios e cooperativas de leite melhorarem a produtividade e o rendimento de seus processos industriais e produtos finais, uma vez que passam a ter acesso a matérias-primas de melhor qualidade, com menor descontinuidade no fornecimento, estimulando a profissionalização e a competitividade na cadeia leiteira nacional.

Em 2020, o PMLS completa cinco anos, com 491 empresas participantes, 699 projetos executados ou em execução, beneficiando 67.085 famílias de produtores de leite, localizadas em 2.150 municípios em todo o país.

Fonte: Canal Rural